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Um Anel de Möbius. Literalmente. |
Este blog é dedicado para os amantes das diversas coisas, entre elas, Palavras, Sonhos, Teorias, Conspirações, Livros e Músicas. Sei que há muitas pessoas assim. Meu desafio (e da minha equipe) será encontrá-las. Postaremos aqui as mais diversas coisas, mas sempre com um curto parecer sobre o que foi postado. Boa leitura.
domingo, 27 de novembro de 2011
Möbius
domingo, 18 de setembro de 2011
36 Tzaddikim. Ou seriam 2?
Estive pensando há um bom tempo em fazer essa postagem.
E hoje eu peguei meu Fábulas e Reflexões para conferir uma citação e abriu nessa página. "Chamam de acaso..."
Resolvi que era hora de fazer essa postagem.
Em Três Setembros e Um Janeiro, em dado momento, Morte conversa com Joshua Norton sobre os 36 Tzaddikim. E ela diz "Dizem que o mundo se apoia nas costas de 36 santos... 36 homens e mulheres abnegados, por causa deles, o mundo segue existindo. São os reis e rainhas secretos deste mundo.".
Há um bom tempo (quando comecei a planejar essa postagem) eu pesquisei um pouco sobre isso (li a página da Wikipedia e umas outras duas no Google. Não tenho um exemplar do Torá em casa, mas gostaria) e o que eu entendi é: o Judaismo prega que, a cada geração, ocorrem os 36 Tzaddikim, sendo metade na Terra Santa e 18 no resto do mundo e que se apenas um não existisse, o mundo chegaria a um fim.
E eu achei este conceito extremamente interessante, se um dia eu fundar uma religião, este com certeza estará presente. Mas a religião não é foco da postagem. O foco é: posso nomear com certeza absoluta 2 dos Tzaddikim do meu mundo. Não sei se os outros eu já conheci e não consegui identificar ou se ainda estão por vir. E eu espero poder nomear todos até o fim do meu mundo.
Já parou para pensar sobre os seus? Experimente fazer uma lista com os seus Tzaddikim. Conte quantos dão.
Bons sonhos, amigos.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Fênix...

Tenho refletido um bocado sobre algumas coisas que tem acontecido na minha vida. E esta postagem está intimamente relacionada a essas coisas. Estou dando adeus ao um "Mestre Li".
Tenho andado para cima e para baixo com o meu Despertar.
E a parte que eu mais tenho lido é Exilados.
E tem este trecho. O velho sábio pergunta a Daniel o que foi dito pelo bárbaro. Este responde:
"Omnia mutantur, nihil interit.
'Tudo muda, mas nada se perde realmente.'
Adeus, mestre Li."
Este é o meu memento de hoje, pessoas.
Acho esta música linda. E o clipe achei perfeito. Ou filme. Espero que vocês apreciem.
Bons sonhos...
"Adeus, Mestre Li...
Somente a fênix ascende e não desce. E tudo muda.
E nada se perde realmente."
domingo, 4 de setembro de 2011
Muros, Remendos, Vier Mauern, Geada
Eu já escrevi antes sobre o quanto Sinal e Ruído se tornou uma obsessão para mim. Cada página, quadrinho e linha me impressiona.
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Robert Frost |
E no início de Sinal e Ruído tem três... Não sei bem como descrever, deixemos como "Obras-primas", duas de McKean e uma deles dois (os dois são Gaiman e McKean). E uma delas me levou a Robert Frost.
Eu já tinha lido algumas coisas dele, mais especificamente, já tinha lido uma coisa dele, porque a "volta" de Desejo em Noites Sem Fim se chama "O Que Eu Experimentei de Desejo". É uma linha de "Fogo e Gelo".
Eu resolvi postar um poema de Robert Frost (Muro Remendado) e o Vier Mauern (este vem depois, quero colocar o Sinal, não só o Ruído [sim, eu me divirto um bocado escrevendo essas postagens e fazendo piadas de humor semi-privado :]).
Extraí o poema daqui: http://carva1.wordpress.com/2008/05/27/robert-frost/
Achei esse blog ótimo. A autora me lembrou três pessoas completamente diferentes e similares. Experimentem ler um dia.
Muro Remendado
Quem adivinhar de onde é essa imagem, ganha um prêmio |
Que enfia bojos de terra gelada por baixo,
E derrama as pedras superiores ao sol,
E faz buracos onde até dois podem passar abraçados.
O trabalho dos caçadores é outra coisa:
Eu cheguei depois deles e fiz a reparação
Onde não deixaram pedra sobre pedra,
Mas conseguiram pôr a lebre fora do esconderijo,
Para deleitar cães latidores. As brechas, quero dizer,
Ninguém as viu fazer ou as ouviu fazer,
Mas na época primaveril dos arranjos encontramo-as lá,
faço o meu vizinho saber para lá da colina;
E um dia encontramo-nos para percorrer a linha
E assentarmos o muro outra vez entre nós.
Mantemos o muro entre nós enquanto avançamos.
A cada um as pedras que caíram para cada um.
E algumas são formas e outras são tão como bolas
Que temos de usar um feitiço para as equilibrar:
“Fica onde estás até voltarmos as costas!”
Ficamos com os dedos ásperos de as manipular.
Oh, somente outro gênero de jogo ao ar livre,
Um de cada lado. Mas vai mais longe:
Aí onde se encontra, nós não precisamos de muro:
Ele é todo pinheiros e eu sou um pomar de maçãs.
As minhas macieiras nunca atravessarão
Para comer os cones sob os seus pinheiros, digo-lhe eu.
Ele só me diz, “Boas cercas fazem bons vizinhos.”
A primavera instiga-me e pergunto-me
Se lhe posso despertar a razão:
“Porque razão fazem bons vizinhos? Isso não é
Onde existem vacas? Mas aqui não há vacas.
Antes de construir um muro eu inquiriria para saber
O que estaria a incluir ou a excluir,
E a quem era suposto ofender.
Alguma coisa existe que não aprecia o muro,
Que o quer no chão”. Poderia dizer-lhe “duendes”,
Mas não são duendes exactamente, e eu prefiro
Que ele o diga a si próprio. Vejo-o por ali,
A agarrar uma pedra com firmeza pelo topo
Em cada mão, como um antigo selvagem armado de pedras.
Move-se na escuridão e parece-me,
Não apenas a das florestas e a da sombra das árvores.
Ele não irá atrás do dito de seu pai,
Gosta de ter pensado naquilo tão bem
E diz novamente, “Boas cercas fazem bons vizinhos.”
Muro na fazenda de Frost |
Em breve postarei mais coisas de Robert Frost.
"Existe alguma coisa que não aprecia o muro." Coloquemos abaixo alguns deles.
Bons sonhos a todos.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Um soneto perdido (no meio de prosa) achado em um filme

Então, percebi que já tem um tempinho que eu não posto um poema.
Não na integra, visto que o ultimo, há quatro dias (21/08/2011) não conta.
E hoje eu resolvi fazer algo de útil com meu tempo extra e assistir um bom filme. Resolvi assistir, entre outros, O Homem que Copiava.
Há uns quatro anos, talvez, eu comecei a assistir, mas por alguma razão que não me lembro mais, parei de assistir e há quase três meses eu consegui o filme, mas não estava muito a fim de assistir. Oh, que naïve eu sou...
O filme é ótimo.
Perfeito, magnífico, maravilhoso e mágico. Tem senso de humor, críticas, trilha sonora bacana, roteiro, personagens... Ah, personagens... E tem esse soneto. É de Shakespeare.
E em noite horrenda vejo escoar-se o dia,
Quando vejo esvair-se a violeta, ou que
A prata a preta tempora assedia;
Quando vejo sem folha o tronco antigo
Que ao rebanho estendia a sobra franca
E em feixe atado agora o vejo trigo
Seguir o carro, a barba hirsuta e branca;
Sobre tua beleza então questiono
Que há de sofrer do Tempo a dura prova,
Pois as graças do mundo em abandono
Morrem ao ver nascer a graça nova.
Contra a foice do tempo é vão combate
Salvo a prole, que o enfrenta se te abate
http://sonhosteoriasepalavras.blogspot.com/2011/04/mudam-se-os-tempos.html
Para os camaradas que ainda não assistiram O Homem que Copiava: assistam.
Para os camaradas que já assistiram O Homem que Copiava: um brinde aos finais felizes. Para os que os terão e para os que sonharão em tê-los.
Bons sonhos...
domingo, 21 de agosto de 2011
Sobre Rodas, Ameixas e Jardins
Boa noite, pessoas. Ou monstros do Id. Ou Krellianos (duas referências a Planeta Proibido, esse filme é supercalifragilisticoespialidoso). Ou quem quer que esteja aí.
Hoje eu fiz uma maratona Sandman.
Li um pouco dos tomos e comecei a pensar sobre... Bem, sobre. E a minha conclusão é que
"Hoje a morte está diante de mim:
como a recuperação de um doente,
como caminhar em um jardim após a doença.
Hoje a morte está diante de mim:
como o odor da mirra,
como sentar sobre uma vela com bons ventos.
Hoje a morte está diante de mim:
como o curso de um riacho,
como o retorno de um homem, da guerra para a sua casa.
Hoje a morte está diante de mim:
como o lar que o homem anseia ver,
depois de anos aprisionado."
Lembrei de alguns acontecimentos que passaram há pouco e há muito tempo. E...
"Ela decidiu fazer uma lista das coisas que a deixavam feliz.
Ela escreve 'flor da ameixeira' no topo da página.
Então, ela olha fixamente para o papel,
incapaz de pensar em algo mais.
Por fim, começa a escurecer."
Senti a falta de vocês.
Muita.
E pensei um bom tempo sobre como iria encerrar a postagem. Eu já sei como.
Com Johnny Cash.
Hurt. Infelizmente o dono do vídeo não permitiu a incorporação...
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Mudam-se os Tempos
Como estão?
Espero que esteja tudo ótimo.
Enfim, irei à postagem.
Li este poema do Camões ontem e achei-o lindo. O nome é Mudam-se os Tempos
Eu... Eu não tenho palavras para comentar sobre a singeleza deste incrivel soneto. Deixarei para vocês.
Espero que ele tenha a mesma importância que tem para mim.
Bons sonhos...
domingo, 27 de março de 2011
Oh Morte, Não te Orgulhes
Como estão vocês?
Eu... Gostaria de pedir desculpas por ter demorado mais ou menos duas semanas para fazer esta postagem. No pedido de desculpas está incluido o meu arrependimento por ter faltado com minha palavra para com vocês e por ter deixado o blog às moscas.
Pois bem, vou ao motivo da postagem. Estou ainda brigado com minha Perpétua preferida. Não com ela, pois acredito que a Morte é mais natural do que a Vida, mas por algumas mortes específicas. A postagem é um poema do John Donne, se chama Oh Morte, Não te Orgulhes. De quebra, postarei um outro do autor, Nenhum Homem é Uma Ilha. A interpretação é livre.
Oh, Morte, não te orgulhes, pois ruim
Como dizem não és, medonha e forte;
Quem pensas que abateste, pobre Morte,
Não morre; nem matar podes a mim.
Se o sono, o teu retrato, agrada assim,
Contigo fluirá melhor a sorte;
E o bom, ao conhecer o teu transporte,
Descansa o corpo e se liberta enfim.
Serva de reis, destino, acasos e ânsia,
À droga, à peste e à guerra te associas;
E adormecem-nos ópios e magias
Mais que teu golpe. Então, por que a jactância?
Um breve sono a vida eterna traz,
E, vai-se a morte. Morte, morrerás.
Tendo feito a postagem, só me falta dizer mais uma coisa: o segundo poema me soa bem mais real do que o primeiro. Beem mais real.
Bem, meus amigos... Tenham uma boa noite de sono...
Bons sonhos.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Abismos e Monstros
♠ Como vão desde o ultimo post?
♠ Duas coisas devo comentar antes do post:
♣ No post anterior, cometi um erro. O nome do personagem de The Pretender é Sydney, não Sidney. (tenho principios de TOC, não me olhe assim!).
♣ A segunda coisa é... No post intitulado Passagem de Lugar Nenhum com "As Fúrias", eu falei mais do que devia, e agora estou, nas palavras de um sábio que certa vez conheci "numa sinuca de bico". Há duas frases igualmente memoráveis que no momento me esqueci, e são as seguintes: "Em boca fechada não entra mosca" e "Quem come e guarda, come duas vezes".
♠ Agora, lá vou eu:
♠ Lembrei mais cedo de um de meus seriados preferidos, Criminal Minds, e uma de suas mais belas citações.
♠ Nietzsche:
"Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você."
♠ Me lembrei de Os Outros. Me lembrei de uma música de Fleet Foxes cujo nome eu não me lembro, mas que já apareceu aqui antes. Me lembrei de quando eu era jovem e tolo, e tinha tempo e mais escolhas. E percebi que o abismo mais uma vez começava a me encarar. E esta frase é muito bela (nos dois sentidos). Me fez refletir sobre o Determinismo e o Possibilismo. Se somos o produto do meio, fruto de nossas companhias, amizades, escolhas ou se somos tudo isto, mas podemos alterar tanto ao meio quanto a nós mesmos.
♠ E lembrei de uma outra citação que não tem realmente relação com o assunto, mas que passa e passa pela minha mente:
Um homem saudável não tortura os outros.Em geral, é o torturado que se torna o torturador.(Carl Jung)
♠ E acredito que seja por aqui que eu fique esta noite. Já são duas da manhã (horário real, não o de verão), eu estou meio cansado e um amigo meu com que estou conversando há talvez quatro horas acabou de colocar "Fala que eu te escuto" em volume alto. Isto é suficiente para fazer qualquer um ir dormir.
Bons sonhos a todos! Que eles se realizem!
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Sem ideia para o título...
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Os Outros
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
A mentira e a desinformação/informação seletiva
"Mentira é uma declaração feita por alguém que acredita ou suspeita que ela seja falsa, na expectativa de que os ouvintes ou leitores possam acreditar nela. Portanto uma declaração verdadeira pode ser uma mentira se o falante acredita que ela seja falsa; e histórias de ficção, embora falsas, não são mentiras."
Logo, mentir é criar um falso engodo, baseado em fatos não existentes (os quais o enunciante acredita serem falsos) e enuncia-lo como sendo uma verdade, no intuito de enganar e incutir idéias de uma forma larápia.
A mentira não pode ser explicada, por isso, seu uso é de risco muito alto. Já a desinformação seletiva é um método mais inteligente e sutil de enganar. Neste processo, o enunciante, munido de um fato ou idéia verdadeira, altera sua sequência ou omite fatos de forma que a história pareça outra. Desinformar seletivamente é exibir apenas os pontos de seu interesse de forma que a comédia que você invetou pareça realidade. Se você tem uma afirmação (tomemos por exemplo "eu matei"), você tem dois caminhos para nega-la. A primeira é mentir. Mentir de forma seca (eu não matei) é o artefato mais inútil para uma pessoa em apuros (como um ladrão que diz na delegacia "não roubei não senhor"). Com muito pouco de jogo mental qualquer um é capaz de inverter a história e encontrar a suposta verdade. Rodeios e enfeites na mentira (como por exemplo, jogar a culpa nos outros, negando a sua) é uma forma um pouco mais inteligente de evitar que desvendem o seu engodo. Mas desinformar seletivamente é uma arte. Se você possui "eu matei", narrativa de um único fato, você pode alterar a ordem cognitiva da frase de forma que uma pessoa entenda uma coisa que você nunca disse. A desinformação seletiva é irmã da informação seletiva.
Se você informa a pessoa com "eu jamais seria capaz de matar alguém" (exemplo mais simples da informação seletiva) você torna subjetivo para a maioria das pessoas que você não matou. Assim, com um pouco apenas de trabalho, você pode fazer alguém entender algo que você nunca enunciou, podendo assim desviar das futuras acusações, inclusive, gerando mais informação inútil ou ocultando peças da narrativa de forma que ela se pareça com a história ao inverso.
sábado, 31 de outubro de 2009
Nem todo o mal é mau
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Lágrimas são divinas
sábado, 17 de outubro de 2009
Duas Profecias
♠ Tenho conversado muito com um amigo sobre política. Chego cada vez mais à conclusão de que uma mudança é necessária. É necessário ensinar o povo.
♠ Um dia seremos todos iguais. Mas não da forma sugerida por George Orwell,
♠ O poder corrompe. Ou fez com quem o manipula já fosse corrompido antes de poderem controlá-lo.
♠ Este próximo vem de uma das muitas conversas que tive tem pouco tempo. Digamos apenas que tudo o que esta pessoa diz reluz (irei chamá-la de "Amy", como um pseudonimo). "Sobre política, meu ex marido foi um político, e como todos, ele se transformou. Vi isso dentro da minha casa, com um cara que fui casada por 11 anos. Então fica minha teoria: todo mundo com poder vira Smeagol e olha pro anel dizendo: meu precioso. Espero que nada disso aconteça nem a você nem ao seu amigo.".
Por algum motivo, fiquei com um nó na garganta quando li isto, especialmente a parte do "espero que nada disso aconteça nem a você nem ao seu amigo.". Cara... isto realmente me bateu forte! Não sei o que a política faria a mim e nem a um cidadão que conheço (chamemos de "General Lopez", por enquanto), mas eu sonho em mudar o Brasil. Tenho princípios demais num mundo mau, em que há poucas pessoas que ainda fazem valer algo. O Brasil precisa ser mudado. Sem duvida, o poder corrompe. Algum filosofo já disse isso. Mas os principios não estão à venda. O Brasil precisa de Educação de qualidade, e este é um principio meu. Não está à venda. Sem duvida, o poder corrompe. E não sei se sou forte o suficiente para lutar contra ele. Mas acredito nos meus ideais, e talvez as pessoas achem que eu e meu amigo sejamos tolos jovens sonhadores, e provavelmente somos, mas ainda assim, corro o risco de estar repetindo este paragrafo demais e de forma. Acho que vou encerrar este por aqui, com uma citação que nunca lembro se quem disse foi Winston Churchil ou Aleister Crowley: "você pode matar um homem, mas nunca seus ideais.". A maior prova disto é Jesus Cristo. Morreu pelo que acreditava, e até hoje é lembrado de forma quase exaustiva em grande parte do mundo.
♠ O Brasil precisa ser mudado. Precisa-se mudar seus conceitos de importância.
♠ Talvez isto explique um pouco do que é necessário acontecer: estava no Respostas e vi uma pergunta “Você gostou ou não da nomeação do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016?”. Minha resposta teve como base duas que já havia respondido:
♠ " eu não dou a mínima para as Olimpíadas". A mais pura verdade. ♠ "afinal pouco me importa se o BRASIL ganhar medalhas e blá blá blá". No Brasil se investe teoricamente muito em Esportes e nada em Cultura. ♠ "até porque não irá mudar nada na minha vida se isso acontecer", apenas os competidores e emissoras serão beneficiadas se isso ocorrer ♠ "o povo é muito fútil , existe tantas coisas para nos preocuparmos" estava conversando com um amigo meu (General Lopez) assistindo um jogo de futebol amigo. Em pouco tempo, uma discussão profunda irrompeu no campo, sobre se havia sido falta ou não. Eu e meu amigo começamos a filosofar sobre este assunto e como o Brasileiro Médio é futil. ♠ ,"no fundo OLÍMPIADAS significa : Ganhar dinheiro dos trouxas", não tenho nem ideia do quanto LULA e sua corja irá ganhar com isto. ♠ "quantos brasileiros irão juntar dinheiro pra ir lá pro Rio ver os Jogos Olímpicos? Te garanto que muitos" As pessoas irão deixar de usar dinheiro para comprarem livros e educação para irem para os jogos. Com o preço de um ingresso (cerca de R$ 87 [preço previsto para cada ingresso]), uma pessoa poderia comprar um livro escolar volume único de Filosofia, Sociologia, Historia e quase todos os outros e ainda sobraria. Mas estas três seriam minha recomendação pessoal. Se a pessoa não quiser comprar um desses, vou citar o preço máximo das editoras mais acessiveis (embora, não necessáriamente as mais corretas [fui avisado pela Amy que existe roubo de direitos autorais quanto a MC]): Martin Claret: R$ 10,50 edição normal de 'Coleção a Obra Prima de Cada Autor'. L&PM Pocket: R$ 14,50 edição Pocket. Martin Claret: R$ 18,50 edição da Serie Ouro. A MC tem cerca de 295 livros publicados na normal, 60 na Ouro e a L&PM mais de 700 volumes. Fazendo as contas, você pode comprar entre 8 e 4 ou 5 livros, estou com preguiça de calcular direito... ♠ "e te garanto também que se eles for parar pra refletir eles não irão ganhar nada com isso" O Brasileiro Médio não ganhará nada indo assitir a um destes jogos. ♠ "achei tao fula essa comemoraçao do governos , Pelé, brasileiros , me desculpe ser um pouco rude mas essa é my opinion ;]". É extremamente fútil, assim como muitas coisas relacionadas a esportes. Se não me engano, Pitágoras ou Platão já escreveu sobre isso. ♠ "Na verdade eu acho que as pessoas são muito influenciadas por coisas sem impotância, sendo hipnotizadas á perder dinheiro e tempo no que realmente importa" são levadas pelas crenças e preconceitos, influencias e ignorancia. ♠ "Vai trazer muito dinheiro pro BRASIL ,mas não para nosso bolso". O Brasileiro Médio, muito pelo contrário, só irá gastar em obras ultra-hiper-mega-giga-tera-superfaturada… Serão estádios reformados, construções novas, tudo! Digamos que um estádio saia por R$ 800 milhões. Para fins de "aproximação e tornar o calculo mais fácil", os encarregados arredondarão para o valor fechado mais próximo: R$ 1 bilhão. E aí, cadê os R$ 200 milhões a mais? Numa(s) conta(s) da Suiça. Agora, imagine se todos os R$ 1 bilhão fossem para Educação e/ou Saude. O Brasil seria menos desmoralizante. ♠ Esta citação é de outro respondente: ♠ "quem deve estar comemorando é a Rede Globo, SBT, Record etc..." Ele foi "agudo" nesta. ♠ "eles vão faturar bastante, não é?" Muitos bilhões em propagandas e anunciantes e patrocinadores. ♠ "Soltaria uma caixa de foguete e ficaria feliz da vida... se fosse aprovado a diminuição da idade penal. Isso me afeta [mais] diretamente," Concordo também. Uma pessoa com 16 anos já serve para votar, então ela já serve para beber (legalmente, pois ilegalmente, quase todos já fazem) e ser presa. Já tem ideia das consequencias dos seus atos. ♠ "Entende?"
♣ Encerradas aqui as citações do Yahoo! Respostas. ♣
♠ O Brasileiro gastará R$ 87 para assistir um único jogo que durará pouco tempo. Se ao invés disso parasse para comprar algum dos livros sugeridos, ele ganharia muito mais. Ganharia conhecimento. Perderia ignorância e a capacidade de ser enganado. Mas isto não é interessante para o Estado, é? Deve-se deixar o povo ignorante para que ele continue sendo enganado.
♠ Talvez este parecer esteja completamente equivocado. Provavelmente está. Talvez também esteja muito mal feito. Mas foi assim que eu entendi o texto: uma metáfora para mudarmos o mundo.
Ж---Ф---Ф---Ж---Ж---Ф---Ф---Ж---Ж---Ф---Ф---Ж---Ж---Ф---Ф---Ж
♠ E foi só até aí que foi o parecer.
♠ Mas ainda posso relacioná-lo posteriormente com um discurso de Martin Luther King sobre os Sonhos. E este eu farei questão de publicar.
♠ Hoje meu professor me enviou uma pequena mensagem sobre Mikhail Bakunin, (o "inventor" do Anarquismo e russo [caramba, amo a Rússia. É meu sonho de consumo. Podem me chamar de louco, mas desejo falar russo e ir para lá.]). Ela comprovava o que a Amy dizia. Acho que clicando na imagem você amplia.
♠ Irei estudar mais sobre Bakunin e postarei algo aqui. Mas antes, minha prioridade é o discurso de MLK.
Obrigado a quem leu (que sei que são pouquíssimos, atualmente). xoxo