Este blog é dedicado para os amantes das diversas coisas, entre elas, Palavras, Sonhos, Teorias, Conspirações, Livros e Músicas. Sei que há muitas pessoas assim. Meu desafio (e da minha equipe) será encontrá-las.
Postaremos aqui as mais diversas coisas, mas sempre com um curto parecer sobre o que foi postado. Boa leitura.
Tenho refletido um bocado sobre algumas coisas que tem acontecido na minha vida. E esta postagem está intimamente relacionada a essas coisas. Estou dando adeus ao um "Mestre Li".
Tenho andado para cima e para baixo com o meu Despertar.
E a parte que eu mais tenho lido é Exilados.
E tem este trecho. O velho sábio pergunta a Daniel o que foi dito pelo bárbaro. Este responde:
"Omnia mutantur, nihil interit.
'Tudo muda, mas nada se perde realmente.'
Adeus, mestre Li."
Este é o meu memento de hoje, pessoas.
Acho esta música linda. E o clipe achei perfeito. Ou filme. Espero que vocês apreciem.
Não vou tentar criar desculpas para ter sumido. É contra a Regra Nº 1 da lindissima, fofissima, charmosissima Agente Especial Abby Borin (nunca fazer desculpas [ela é de NCIS. É interpretada por Diane Neal, que fez Casey Novak em Law & Order SVU]). Vou pedí-las. Sinto muito.
E eu estive procrastinando essa postagem a muito tempo.
Cerca de um mês e dez dias.
Ontem eu assisti o ultimo episódio da 3ª Temporada de Castle (sendo honesto, ontem eu devo ter assistido no mínimo seis episódios dessa temporada.) e pensei "Amanhã eu faço essa postagem. Não tem como adiar mais.".
É sobre fim. O Fim. (nota póstuma: a postagem está longa e é baseada em citações. Trechos inteiros. Se desistirem, de ler, não vou julgar vocês. E, mais importante: eu estou malucão hoje [só hoje?!], então, eu vou entender se quiserem colocar nos comentários coisas como "Rafael, na salada se coloca vinagre, não cachaça." ou "Acho que o Zé da sua mercearia está te vendendo outras coisas no lugar de coentro".)
Tem mais ou menos um mês e dez dias que eu comprei Sinal e Ruído.
É lindo.
Em certos momentos, é o melhor trabalho da parceiria Gaiman-Mckean (é claro que eu escreveria o nome de Gaiman antes, não poderia ser diferente no meu mundo).
Em certos momentos, é o melhor trabalho da parceiria Neil-Richard-Gaiman.
Em outros, é o que mais aproxima Gaiman da realidade.
Aprendi muito lendo esse livro.
Aprendi como sobreviver.
Aprendi como morrer.
Sobrevivi e morri.
Mas essa postagem não é sobre mim.
Ou talvez seja totalmente sobre mim.
Desculpa, estou me adiantando. E fazendo uma piadinha bem sutil, que só quem já leu muito pode perceber. Não é mais do que uma curta parafrase de um trecho de Signal to Noise. Divagando. Este trecho eu não escrevi na ordem que lhes aparece, devo dar um aviso: estou divagando demais hoje.
Minha ideia era postar um pouquinho só sobre Castle (uma parte eu já coloquei, a outra vem agora: é um dos meus seriados favoritos. Assistir o ultimo episódio disponível me fez pensar sobre fins e o quanto podem ser dificeis. Estou com saudade do seriado. E Stana Katic está lindíssima esta temporada. Caramba, ela é que nem um bom vinho: fica melhor com a idade. Quando eu a vi no inicio da temporada eu fiz ":-O Beckett? A mesma Beckett?".
E estou elocubrando demais. Saindo do foco.
Enfim, minha ideia era postar sobre Castle, Sinal e Ruído e fazer um link entre Sinal e Ruído e uma música que eu tenho ouvido... Bem, eu diria "obcecadamente", roubando as palavras de um amigo meu, mas o correto é 24/7, porque na minha mente, mesmo o mais obcecado tem que pausar por um momento sua obsessão (mesmo que seja para dormir durante 1/4 de segundo e voltar a lurkar. O mais dedicado stalker continua tendo sono, não? Embora ele possa dormir enquanto a presa que ele está stalkando [essa palavra não existe] também está [divagando de novo... Por favor, não me deixem sair assim do foco, tá?]). Voltando ao assunto, entre Sinal e Ruído e uma música que tenho ouvido o tempo todo. Literalmente. Estou ouvindo agora no Youtuberepeat.
Acho que eu deveria ter nomeado a postagem propriamente, e vou me retificar. É fazer um link entre a música e Sinal e Ruído.
A música é Waiting For The End.
Marquei um trecho.
Esse não é o fim, esse não é o começo
Apenas uma voz como uma revolta balançando cada melhoria
Mas você ouve o tom e o ritmo violento
Embora as palavras pareçam firmes, tem algo vazio dentro delas
Nós dizemos, "yeah"
Com os punhos voando no ar
Como se estivéssemos nos segurando a algo que é invisível
Pois estamos vivendo à mercê da dor e do medo
Até morrermos,
Esquecermos,
Deixarmos tudo desaparecer
Esperando o fim chegar,
Desejando que eu tivesse força para suportar
Não é isso que eu tinha planejado
Isto saiu do meu controle
Voando à velocidade da luz,
Pensamentos giravam na minha cabeça
Tantas coisas que não foram ditas
É difícil deixar você partir
(oh) Eu sei o que é preciso para seguir em frente
(oh) Sei qual é a sensação de mentir
Tudo que eu quero fazer é trocar essa vida por algo novo
Tomando posse do que eu não tive
Sentando em um quarto vazio,
Tentando esquecer o passado...
Isso nunca foi feito para durar
Eu queria que não fosse assim
(oh) Eu sei o que é preciso para seguir em frente
(oh) Sei qual é a sensação de mentir
Tudo que eu quero é trocar essa vida por algo novo
Tomando posse do que eu não tive
O que restou quando o fogo acabou
Eu achei que era o certo,
Mas o certo era errado
Tudo apanhado no meio da tempestade
E tentando entender qual era a sensação de seguir em frente
E eu nem mesmo sei que tipo de coisas eu disse
A minha boca continuava mexendo e a minha mente morreu
Juntando os pedaços sem ter por onde começar
A parte mais difícil de terminar é recomeçar
Tudo que eu quero fazer é trocar essa vida por algo novo
Tomando posse do que eu não tive
Esse não é o fim, esse não é o começo
É só uma voz como uma revolta balançando cada melhoria
Mas você ouve o tom e o ritmo violento
Embora as palavras pareçam firmes algo se esvazia dentro delas
Nós dizemos, "yeah!"
Com os punhos voando no ar
Como se estivéssemos nos segurando a algo que é invisível
Pois estamos vivendo à mercê da dor e do medo
Até morrermos,
Esquecermos,
Deixarmos tudo desaparecer
(segurando naquilo que eu não tenho)
Agora eu vou para Sinal e Ruído.
Tem andado comigo todo dia desde que eu comprei.
Praticamente não sai das minhas vistas.
A sinopse é "Em Londres, um diretor de cinema descobre que está com câncer e tem pouco tempo de vida. Ele estava para iniciar a produção do que seria seu maior filme: a história de um vilarejo na Europa Central durante os últimos minutos do ano 999 d.C, aguardando a vinda do apocalipse. Agora, esse roteiro jamais será filmado.
No entanto, ele continua trabalhando na pr odução em sua mente, fazendo um filme que ninguém jamais verá. Ninguém a não ser você."
Um dia talvez eu digitalize esse que nem eu fiz com A Paixão do Arlequim, cujo arquivo em .rar, acabei de reparar, está M.I.A... Tenho que achar... Talvez eu ache no meu antigo e-mail. Divagando... Enfim, eu digitalizo quando descobrir um jeito de digitalizar que não envolva machucar o meu bebê. E isto significa dobrar ou colocá-lo numa multifuncional. Ou seja, não tão cedo.
Pensei em tirar fotos de alguns trechos interessantes, mas a qualidade das fotos está horrível.
Não vou dar nenhum Spoiler.
Usarei citações desconexas e fora da ordem. Leiam Sinal e Ruído. Amem, riam, chorem. Desesperem-se. Mas não deixem de ler. Vale a pena. Cada milésimo de página.
"999 d.C., ultimo dia do ultimo mês do ano."
"A mortalidade é algo difícil de encarar.
'Aquilo que não nos mata nos fortalece'. Pode até ser, mas o que nos mata nos mata, e isso é dureza.
O que é preciso para a vida ter sentido?
Sinal e ruído:
O que é sinal? O que é ruído?"
Há algum tempo eu pensei um bocado sobre isso. Às vezes é melhor morrer que se fortalecer. Pode ser mais justo ou menos doloroso ou o certo. Às vezes é o errado. Às vezes, simplesmente é.
"A história é menos verdadeira por ser uma mentira?"
"Talvez eles estejam olhando para o céu.
Ali, está vendo?
Um deles está gritando...
...mas não conseguimos escutar o que diz.
Talvez estejam se preparando para deixar para trás tudo que possuem.
Talvez estejam, lenta e verdadeiramente, começando a acreditar..."
"Parado em um sinal de trânsito, olho de relance as linhas da minha mão - da mesma forma como o faço agora.
Vejo uma cicatriz na base do polegar, onde me cortei na infância com uma garrafa quebrada. Meu passado está escrito ali.
Mas e o meu futuro?
Examino a minha mão, tentando adivinhar um futuro na sua rede de ranhuras e caminhos.
Eles se mantêm ilegíveis.
E eu retorno ao passado."
Eu coloquei vários trechos para dizer coisas a um amigo. Tópicos que surgiram na nossa ultima conversa. Este é simplesmente para dizer a ele que não acredito em Destino. Ou se acredita em Destino ou em Justiça. Prefiro esse ultimo.
"Inanna falando,
dizendo coisas,
ela sente muito,
os médicos cometem erros,
ela sente muito mesmo,
novos tratamentos a cada dia,
se ela puder fazer alguma coisa,
sente muito de verdade,
e por aí vai,
falando,
mas sem dizer nada.
Somente ruído".
"Estão indo para um lugar mais alto esperar pelo fim do seu mundo."
"Só que eu não acredito no apocalipse.
Acredito na apocatástase.
Acho que esse é o título ideal para o Filme. É uma palavra difícil, e ninguém sabe o que significa, mas, fora isso, é um ótimo nome.
A-po-ca-tás-ta-se.
o significado:
1) Restauração, restabelecimento, restituição;
2) Retorno a um estado ou condição anterior;
3) (Astronomia) Retorno de um astro à sua posição aparente, conclusão de um período de rotação.
Pense a respeito."
Não acredito na Apocatástase. Nada retorna a um "estado ou condição anterior". Na primeira vez que pensei em voz alta (para mim mesmo, sendo honesto) sobre não acreditar na Apocatástase, me apareceu um diálogo entre duas pessoas. Dois amigos. Um homem e uma mulher (certo, vou admitir quem são e contar um segredo meu. Eram Castle e Beckett. Eu assisto isso tem mais de um ano, quando foi ao ar aqui. E gostei muito mesmo. É engraçado e divagando. Mas toda vez que eu gosto assim de um seriado ou filme, ou livro, ou um acontecido na minha realidade, entre um episódio e outro eu paro um pouco e penso como poderia ter sido ou um possivel diálogo que não foi às telas. Da ultima vez que isso me aconteceu, ou da penúltima, foi com O Livro do Cemitério) e ele falava para ela o porque de não acreditar. E ele ia "Não dá pra acontecer isso. Pense comigo. Estamos aqui, sentados. Se eu me inclino por esta mesa e te beijo, mesmo que não significasse nada pra mim ou que não signifique nada pra você e nós nunca mais falemos sobre isso e que isso não mude nada no nosso relacionamento, nunca vai voltar a ser o que era antes. Porque nós sabemos o que aconteceu." Inventei isso tudo. Agora. Não que eu brinco com possiveis realidades que aconteceram, não, isso eu faço. Acredito na MWI, e tenho certeza que há pelo menos uma centena de outros mundos em que eu estou escrevendo uma postagem diferente. Inventei a metáfora agora. Na minha mente deturpada e cansada, ficou legal. No papel site, eu não sei. Tem um mundo em que a Primavera em Paris nem sangrou nem terminou. Tem um que em que ela sangrou por um motivo completamente diferente. Tem um que nunca existiu. E por aí vai. Deixo aqui outras duas recomendações: FlashForward, livro e seriado. Eu amava esse seriado. Há um mundo em que esse seriado não foi cancelado na 1ª temporada, um em que ele nunca foi filmado, outro em que é um remake, outro que Gaiman faz o roteiro de um episódio, outro que Jack Sparrow aparece faz uma belíssima cena de luta de sabres de luz com o Comodoro Norrington (piadinha... Jack Davenport [Norrington] faz um dos papeis principais no seriado, o qual, por acaso, é no livro o protagonista), outro em que... Vocês já entenderam. Em qualquer um dos mundos.
"Eles disseram - os críticos, os resenhistas - que as minhas imagens eram desoladoras. E eu concordei com eles.
Na época eu concordei. Mas agora...
Talvez seja verdade.
Eu não sei. Vivemos em um mundo onde as únicas imagens utópicas são as que aparecem em intervalos comerciais: visões mágicas de um mundo impossivelmente hospitaleiro, povoado de homens, mulheres e crianças dotados de grande beleza, olhos faiscantes...
Onde ninguém morre...
Onde tudo o que é necessário se resume a um produto barato e fácil de encontrar - um pacote de amendoim salgado, ou um novo produto para limpar tapetes -, que trará felicidade imediata em altas concentrações.
Nos meus mundos as pessoas morriam.
E eu achava isso honesto.
Achava que estava sendo honesto.
Achava que estava dizendo a verdade. Achava que..."
"Os seres humanos estão sempre vivendo os seus ultimos dias.
Quanto tempo nós temos?
No máximo cem anos antes que o nosso mundo acabe."
"E eu me pergunto:
Por que estou escrevendo um filme que nunca vou filmar,
criando algo que ninguém vai ver?
O mundo está sempre acabando para alguém.
É uma boa fala.
Eu a coloco na boca do pai da crianla.
Ele diz isso à esposa.
'O mundo está sempre acabando para alguém', ele diz.
Ela está tentando acalmar o bebê, e não o ouve.
Duvido que faria diferença se tivesse ouvido."
"O grande apocalipse não existe. Só uma procissão de pequenos apocalipses."
Em algum momento em Signal to Noise, é afirmado algo como "Não acredito no Apocalipse. Existem diversos apocalipses. Um para cada um de nós.". Não concordo com essa ultima parte. Existem muito mais que apenas um apocalipse pessoal. Não sou a mesma pessoa que acordou esta manhã às 09:13 ou às 09:23 ou algo do tipo de um sábado. E que não era qualquer sábado. Mudei desde então. Não sou a mesma pessoa que almoçou. Ela morreu. Todo mundo muda. Ninguém nunca muda. Eu continuo sendo eu. Tenho a mesma altura, quase o mesmo peso, mesma cor de cabelo. Mesmos gostos. Mas na pior das hipóteses eu estou mais velho. E isso me muda completamente. E não muda nada. E esta postagem está mais louca do quê conversa de um bêbado com um poste, mas precisava tirar isto da mente.
"A parte mais dificil do fim é recomeçar." É. Em todos os níveis. Pensei em fazer uma relação com um trecho de O Livro do Cemitério, mas vou poupar vocês.
"Os apocalipses estão a cada esquina. As palavras significam o que nós queremos que signifiquem."
Está ficando tarde a a postagem está começando a feder de tão longa. Na realidade, acho que o que está fedendo são os cadáveres dos camaradas que tentaram ler a postagem toda e morreram no meio do caminho de velhice. É sério, Matusalém vai postar um comentário dizendo que ele demorou mais tempo lendo esse post do que vivendo antes de ser arrematado ou foi arrebatado, algo do tipo. E foram 969 anos. Saio com a uma sensação de dúvida: disse ou não tudo o que tinha pra dizer? Acho melhor pensar que disse tudo o que era pra dizer hoje.
Tinha uma nota que eu deveria fazer. E eu esqueci.
Uma eu ainda me lembro: o sábado é especial porque é Dois de Julho. Independência da Bahia. Me faz lembrar das aulas de Filosofia com Belzinho... Deus... Faz tempo. Toda uma vida.
Tem uma outra nota: é chato ter que esperar até uma temporada de um seriado querido ir ao ar. A 4ª de... Castle, é claro, não deve começar antes do dia 20/09/2011. Talvez, com sorte, seja no meu aniversário. Ia ser muuuuuuuito bom.
♠ Como vão vocês? Faço esta postagem como uma espécie de desculpas por não haver postado nos ultimos dias, e destrincho as minhas ações como justificativa. E também (principalmente) porque faço hoje à noite reflexões sobre o porque de Amar é Para Todos e sobre a Querida Liese*, e acho que é bom ter alguem com quem conversar sobre isto. No fundo, este post é muito mais sobre música do que qualquer outra coisa.
♠ Muita coisa pode ter mudado nos ultimos dias, eu espero que as mudanças na vida de vocês tenha sido para melhor.
♠ Pois bem, eu voltei de viagem, e o saldo foi bem positivo, embora o saldo em conta corrente esteja muito próximo do negativo.
♣ Tirei muitas fotos, vi animais incriveis, vi o voo de um flamingo. É uma das coisas mais belas que já vi. Arranjei ainda uma pena de arara e duas de flamingo.
♣ Comprei algumas coisas para mim, algumas lembranças para amigos. Nada demais. E uma das compras que mais me alegrou foi um xadrez, provavelmente feito à mão, comprado em uma cidadezinha chamada Punto do Iguazu, salvo engano. Há engano, depois eu descubro o nome.
♣ Me "apaixonei" três vezes. Provavelmente a palavra real é me "encantei", e faço aqui um aposto para falar sobre isto, e não irá se repetir. A razão para este aposto é que há poucos dias conversei com uma amiga sobre paixonites, e elas também me divertem.
♦ Uma das moças era uma jovem brasileira, acredito que de São Paulo, por quem passei no Parque das Aves. Lembrava bastante a linda Pauley Perrette, e a paixonite passou cerca de duas horas depois, quando peguei a pena da arara.
♦ A segunda foi uma também jovem, também brasileira, cujo nome eu conheço. Passou também depois de pouco tempo, acredito que tenha sido depois de ouvir que meu irmão que quatro meses completa hoje, já está engatinhando.
♦ A ultima foi uma bela mulher, de cerca de trinta anos, argentina, ruiva. A vi por dois momentos, ambos no Parque das Nacional das Águas argentino. E isto me divertiu um pouco enquanto durou, que neste caso seria após andar um bocado até o Salto Adan y Eva.
♠ E agora me retiro deste entorpecimento pueril e volto à minha usual atitude. Me pergunto o que me está fazendo encantar por tantas moças nos ultimos tempos, sendo que foram quatro num espaço de um mês. Me pergunto porque existem as paixões. Me pergunto o porque do amor. E se o Amor é Para Todos?
♠ Eu me lembro que há alguns dias descobri o que é dialética, mas achei estranho. E eu não faço ideia do porque de ter comentado sobre isto. E agora concluirei minha postagem, pois Coraline me aguarda. E ela está segurando uma vela, me convocando. Bons sonhos.
* Esclarecimento: Liebe Ist Für Alle Da é um cd do Rammstein, com músicas belissimas e músicas que eu acho que pode-se classificar como excepcionalmente sinistras [muitas vezes os dois] e Liese é uma música que foi de bônus para quem comprou a edição de colecionador. É uma das belas e sinistras. Não recomendo a leitura da letra de Liese, apenas que escutem. Já a de Roter Sand, cuja melodia é compartilhada com Liese, tudo bem. Agora, vou-me. Estou esperando o Ultimo Voo do Flamingo.
♠ Passo aqui rapidamente para falar com vocês (todos os seguidores do blog e os nossos amigos e inimigos imaginários) e postar algo que me alguém me perguntou. É apenas mais uma insanidade/inutilidade. Isto se dará na ordem inversa.
♠ É uma pequena citação do... Neil Gaiman. Ela aparece em duas ocasiões: a primeira (cronologicamente, eu li a outra primeiro) é em Entes Queridos, dita pelas "Fúrias" (certo, desculpem, As Graciosas lhes é mais agradável. Mas é mais fácil escrever assim.) ao serem indagadas de sua idade. A segunda foi com Hunter, de Lugar Nenhum. Passei alguns anos querendo dizer isto a alguém, e esta semana consegui! (nossa, agora, pensando sobre isto parece meio... Pueril. "Oh, bem, que seja! Não importa!").
♠ A citação é "Sou mais velho/a que meus dentes e da mesma idade de minha lingua".
♠ O significado é que quem perguntou provavelmente nunca irá saber sua verdadeira idade. E você não estará mentindo. Nem omitindo: você nasce com lingua, correto? E ela nasce ao mesmo tempo que você, então é da sua idade. Já seus dentes... Eu diria que provavelmente (provavelmente, não é impossivel) você não é humano se você já nasceu com dentes.
♠ A segunda coisa é uma pergunta... Gostaria de saber o que vocês achariam se nós adicionássemos um podcast para tocar música aqui. Façamos o seguinte: eu vou perguntar o que o novo membro da equipe acha e, se não tiver nenhum comentário contra, nós colocaremos.
♠ A terceira coisa, e que não estava programada é sobre os "signos" do baralho. Copas, Ouros, Paus e Espadas. Sempre pensei neles com uma cor específica. Copas era Vermelho. Ouros era ou Dourado ou Laranja. Espadas era sempre preto. Mas paus... Paus eu nunca pensei. Mais cedo pensei um pouquinho sobre isto, e decidi que Branco seria. Se as Clarices Starling (quem é, sabe) do mundo não conseguirem ver ou ler alguma coisa, basta selecionar com o mouse e ler.
♠ E, a quarta e ultima coisa antes que vocês que estão lendo possam se ver livre de mim é: Requiem Por Um Sonho. Bons sonhos:
Bullying é uma trauma p/ nossas crianças e jovens dos dias atuais.
Apesar dele, machismo, calouragens, trotes e outras violèncias entram em ação..
O que mais serve de diversão aos aqueles que gostam de correr riscos de perigos?
Séculos anteriores, nós jovens erámos mais comportados. Era o fim da clássica época literária e artística. Poetas e pintores de grandes quadros foram classificados como pobres trabalhadores.
Tivemos que obedecer aos pais e os nobres donos. Tivemos que trabalhar e satisfazer-los durante toda a vida. Éramos mais dentro-da-lei. Um orgulho de nossos pais, sejam altezas, condessas e outros burgueses. O respeito entre a família siginificava tesouro à vista. Ser ricos no breve futuro.
"Se respeitava os pais, futuramente teria trono deles. Caso contrário, estaria na rua e sofreria profundas torturas.E assim seguiu-se até surgir Indepedências e Políticas de Governo. A burguesia praticamente fora massacrada pelas exigências de um único homem, governador ou presidente, que agora mandava em suas terras."
As famílias nobres tiveram que pagar para continuar com suas terras. Um novo marco estava começando!
Um revolução histórica para a Juventude!
A partir deste momento, não haviam necessidades de satisfazer os pais. Já que o futuro não era mais o trono ou tal riqueza. Anos e anos se passaram. Continuamos comportados, mas não como antes. A liberdade que tinha em casa e definir como será nosso futuro tomou conta de todos vós.
O Brasil, tornou-se um país mais liberal de regras a partir do século anterior.
Sim... poderemos ser o que quisermos...!
a Ditadura Militar era outra que barravam nossosdireitos.
Um nobreza na modernidade. Como é possível? Até esta altura todos já gritavam por diretos à vida e liberdade! Os protestos na Univeridade de Brasília, UNB, em 1961 marcou nossa primeira grande vitória!
"Os professores também estavam ao nosso favor. Os pais também. Os parentes também. Os amigos também. E o povo também!"
Mas o governo e com suas unidades de polícias, não.
Como era odiável a questão de Política na época. Não queríamos mais nos sentir dentro das grades. Gritamos, gritamos. Vencemos, perdemos... Fim da Ditadura!
Era como uma festa que durasse 24 horas por dia. Ou todos no vestuário sem roupas e sem pudor.
Leigão Urbana, Cazuza, Raul Seixas, Elis Regina, Cássia Éller
A nova e conteporrânea fase da Juventude estava para começar.
Eles tomaram uma geniosa iniciativa que ninguém mais teve.
Eles também foram quebrados por uma nova era da "Bundalização".
O grupo É o Tchan, quando ainda era Gera Samba em 1995, agitava o Brasil em suas músicas e danças que ganharam um tom mais erótico e imaginário. Era uma loucura total, mas a mídia nbão se cansava de divulgar seus shows. (Vídeo aqui)
"Triste foi ver uma menina aparentamente de 10 anos, encima de um barco, rebolando e requebrando ao som de É o Tchan. Uma vergonha"
O que era para comemoramos nossa independência, agora se tornou em maldição.
Nossos corpos são fontes de carne nova, nossa sensualidade e virginidade viraram alvos dos pedófilios. Os coroas e os ursos deixaram de ser os preferidos.
Drogas, alcóol, estrupos, sexo sem camisinha, funk, pulseirinha de sexo e óbvio BULLYING!
"Por curiosidade, me espantei ao ver um vídeo erótico enviado pelo usuário de internet, em que, dentro de um ônibus lotado, um homem encoxava por trás de uma mulher sem ninguém pudesse ver, e abria o zíper da calça ali mesmo."
(Vídeo aqui - CONTEÚDO ADULTO SÓ PARA MAIORES DE 18 ANOS)
Maiores de 18 anos?
Agora parece ser oficial dizer: MAIORES DE 16 ANOS.
Alguém percebeu? Os países estão começando a tomar esta medida...
E quando essa vergonha irá acabar?
Ato sexual em público está cada vez mais visível. De qualquer gênero, heterossexual ou homossexual. Ou melhor, bissexual em todos os casos.
A nossa liberdade que sempre sonhamos resultou em uma maldição. Em uma irresponsabilidade. Atingiu até os "rebeldes" crianças. (Foto aqui). Exceto nossas opções sexuais. Foi uma sofrida conquista para nossa felicidade e liberdade de amar (Foto aqui).
"Ver em fotos divulgadas pelo Rede Globo, duas crianças de uma favela do RJ, brincando com arma de brinquedo, me deixou com medo insuportável"
Não é só no Brasil, mas também no mundo todo.
Nossos filhos estão sendo frutos de todas essas maldições resultadas?
Nós conquistamos nossa liberdade. Em breve iremos enfrentar as revoltas de vossos filhos.
Eis a pergunta: Para onde a Humanidade caminha?
♠ "Esta música não é pros que tiveram o coração partido...". Ao contrário do que Bon Jovi diz, esta música, apesar de ser de uma banda metaleira [não vejo nada de mal nisso], esta música é pros que tiveram o coração partido.
♠ Esta música fala sobre Saudade e Paixão. Vou analizá-la com vocês:
Eu irei para onde há árvores abertas
Lá é onde eu a vi pela última vez
Mas o entardecer lança um pano sobre os campos
E nos caminhos por trás do fim da floresta
E isso faz das árvores tão negras e vazias
Dói-me, oh dói-me
E os passáros não cantam mais
O Eu-Lírico está dizendo boa noite para sua amada. Boa noite no mau sentido da expressão: "Adeus". Pode ser adeus ou até logo. Till Lindemann [Untill?] está deixando de ver as cores do mundo, de ouvir as melódias e simplesmente tenta se aproximar de todas as coisas que fazem lembrar sua amada. Sei como é isso de olhar as coisas que lembram a sua paixão: todas as vezes que passo por um lugar, faço a volta toda, só para olhar o lugar onde eu e minha nova paixão nos beijamos pela primeira vez.
Sem você eu não existo
Sem você
Com você eu estou sozinho
Sem você
Sem você eu conto as horas
Sem você
Com você os segundos não valem
Sem você
Ah, se você não estiver com sua paixão você vai sofrer, o tempo não vai passar e você não vai conseguir pensar. Estando com ela o tempo voa!
Nos galhos, nos fossos
Está tudo quieto e tão sem vida
E minha respiração está tão pesada
Dói-me, oh dói-me
E os pássaros não cantam mais
Saudade é uma coisa horrível! Você fica triste, depressivo e com uma sensação de que o tempo não passa! Você não consegue respirar, as feridas são profundas e as alegrias são transformadas em tristeza.
Sem você eu não existo
Sem você
Com você eu estou sozinho
Sem você
Sem você eu conto as horas
Sem você
Com você os segundos não valem
Sem você
Você fica vazio, tudo é tão triste... Tão escuro e sombrio...
Sem você
E minha respiração está tão pesada
dói-me, oh dói-me
E os pássaros não cantam mais
A respiração não sai. Não dá para conviver consigo mesmo. Tarefa simplesmente impossível.
Sem você eu não existo
Sem você
Com você eu estou sozinho
Sem você
Sem você eu conto as horas
Sem você
Com você os segundos não valem
Sem você
Sem você (4x)
Sabe qual o pior disso tudo? Que apesar de ser uma coisa tão ruim estar apaixonado, eu gosto. A saudade aflige os amantes o tempo todo, a paixão doi, você fica sem apetite... Resumindo: eu fico na fossa. E eu gosto disso. Eu adoro estar apaixonado, mesmo sabendo de tudo que acarreta isto. E agora eu estou apaixonado. Apaixone-se. Viva la vie!
Evanescence é ótimo. É meio sinistro, mas simplesmente ótimo. E a Amy Lee... Ela tem uma voz linda e profunda. A maquiagem é gótica, sombria e misteriosa, mas... Linda.
Este é um bom jeito de se definir a melódia de My Immortal: Linda e profunda. É uma história de Amor e Dor.
Nossa heroína sente uma dor inefável após a perda de alguém. Pode ser alguém amado que se foi, pode ser um filho, pode ser uma irmã.
Segundo alguns comentários que li (e que não foram confirmados), esta música pode ter relação com a morte da irmã da Amy Lee.
Todas as pessoas que já amaram platônicamente podem se identificar com esta música.
Todas as pessoas que já perderam alguém que amaram podem se identificar com esta música.
Todas as pessoas que já sofreram por alguém querido que está doente podem se identificar com esta música.
Vou tomar como base alguém apaixonado para escrever a maior parte deste comentário. É mais fácil, embora não queira dizer que eu pertença a este grupo. É mais teórico. Depois irei pegar o fio de sofrimento por alguém que está doente.
"Estou tão cansada de estar aqui
Reprimida por todos os meus medos infantis
E se você tiver que ir,
Eu desejo que você vá logo
Porque sua presença ainda permanece aqui
E isso não vai me deixar em paz"
"É uma delícia estar apaixonado, mas é horrível não ser correspondido. Isso vai acontecer na vida de todo mundo várias vezes, apesar de pensarmos quando estamos sofrendo que vai ser a última". Estas palavras são da melhor escritora que conheço atualmente, apesar de ela não gostar do que escreve.
No fundo, todos os nossos medos são infantís. Você tem medo de algo que não consegue entender ou compreender. E não acho que minha interpretação deste verso esteja boa.
Quando você se apaixona e não é correspondido, uma hora você irá se curar. Mas enquanto você não se cura, a Dor é uma personalidade própria, com nome, sobrenome e meia vida (muito longa, por sinal). Você fica desejando que seus sentimentos vão embora. E eles irão. E, no final, você perceberá que o vazio que você sente é pior do que a alternativa. A presença dela(e) continua nos seus pensamentos, te torturando.
"Essas feridas parecem não querer cicatrizar
Essa dor é muito real
Isso é simplesmente muito mais do que o tempo não
pode apagar"
A dor é extremamente aguda! Como disse minha amiga "quando sofremos, pensamos que vai ser a última".
Ora, "há muito que o tempo não pode apagar". Shakespeare disse justamente o contrário, num texto maravilhoso. Mas eu acho (e estou acompanhado por algumas pessoas) que há muito que o tempo não pode apagar. A dor de se perder alguém é uma dessas.
"Quando você chorou eu enxuguei todas as suas lágrimas
Quando você gritou eu lutei contra todos os seus medos
Eu segurei a sua mão por todos esses anos
Mas você ainda tem tudo de mim"
Uma pessoa que ama se sente tentada a sofrer por seu amor. Se ele tem algum mal, sofre duas vezes, pois sente o que a outra sente e por não poder fazer algo para melhorar.
"Você ainda tem tudo de mim". Quando se dá adeus a alguém, não se pode deixar tudo ir embora tão rápido. É impossivel. Um amigo meu, outro dia me perguntou "Ei, Castro, você ainda tá nessa?", ao que eu respondi "Cara, eu gostaria que pudesse ser tão simples assim. O frio que se passa não sai tão facilmente assim.". Metade disto é verdade. A outra metade é um pouco de prosa.
"Você costumava me cativar
Pela sua luz ressonante
Agora eu estou limitada pela vida que você deixou para trás
Seu rosto assombra
Todos os meus sonhos, que já foram agradáveis
Sua voz expulsou
Toda a sanidade em mim"
Aqui, Amy Lee já está se curando do "mal" que é o Amor Platônico. A pessoa amada começa a perder o encanto que tinha. Os sonhos que tivemos com ela(e) se tornam assombrosos, a voz começa a não ter mais tanta força em nossos corações.
"Eu tentei com todas as forças dizer a mim mesma que
você se foi
Mas embora você ainda esteja comigo
Eu tenho estado sozinha todo esse tempo".
O fim de tudo. A pessoa vai embora e tudo o que continua é um pouco de dor reincidente.
Agora, vou contar um segredinho: há umas duas semanas (dia 26/09/2009) uma pessoa que adoro ficou doente. Sofri muito por conta disto. A música também fez sentido para mim naquele momento.
Ok, agora deixarei vocês. Todos os românticos, platônicos, amantes, pessoas no luto e sofredores em geral, saibam que não estão sozinhos. Se cuidem! Ouçam Evanescence!
P.S.: este post marca o início da divulgação do Blog e de uma parceiria (no caso, com um canal do Youtube).