
Então, percebi que já tem um tempinho que eu não posto um poema.
Não na integra, visto que o ultimo, há quatro dias (21/08/2011) não conta.
E hoje eu resolvi fazer algo de útil com meu tempo extra e assistir um bom filme. Resolvi assistir, entre outros, O Homem que Copiava.
Há uns quatro anos, talvez, eu comecei a assistir, mas por alguma razão que não me lembro mais, parei de assistir e há quase três meses eu consegui o filme, mas não estava muito a fim de assistir. Oh, que naïve eu sou...
O filme é ótimo.
Perfeito, magnífico, maravilhoso e mágico. Tem senso de humor, críticas, trilha sonora bacana, roteiro, personagens... Ah, personagens... E tem esse soneto. É de Shakespeare.
E em noite horrenda vejo escoar-se o dia,
Quando vejo esvair-se a violeta, ou que
A prata a preta tempora assedia;
Quando vejo sem folha o tronco antigo
Que ao rebanho estendia a sobra franca
E em feixe atado agora o vejo trigo
Seguir o carro, a barba hirsuta e branca;
Sobre tua beleza então questiono
Que há de sofrer do Tempo a dura prova,
Pois as graças do mundo em abandono
Morrem ao ver nascer a graça nova.
Contra a foice do tempo é vão combate
Salvo a prole, que o enfrenta se te abate
http://sonhosteoriasepalavras.blogspot.com/2011/04/mudam-se-os-tempos.html
Para os camaradas que ainda não assistiram O Homem que Copiava: assistam.
Para os camaradas que já assistiram O Homem que Copiava: um brinde aos finais felizes. Para os que os terão e para os que sonharão em tê-los.
Bons sonhos...