domingo, 27 de março de 2011

A Morte de um Arlequim...

Olá.

Boa noite a todos. E o novo desejo de boa noite me soa um pouquinho redundante, visto que o finado Harlequin já lhes desejou uma. Mas não importa, não custa nada desejar. Espero que a noite de todos vocês esteja ótima.

Aqui é um amigo do Harlequin Soviético, me chamo Rafael. Castro. Rafael Castro. Me chamem como quiser.


E venho aqui para dar uma notícia: o Harlequin morreu. Já morria há alguns meses, lenta e imperceptivelmente. E perceptivelmente da mesma forma. Um pouco (um pouco mesmo, na verdade, é tão pouco que nem valia à pena ser comentado) como o que Morpheus faz. Outro aspecto de si toma conta. E Daniel emerge. Ele (Harlequin) decidiu que era a hora de mudar. E agora, aqui estou eu, fazendo uma nota fúnebre de para quem eu já fui e não mais aqui está. Ou não quer estar por enquanto.

Acho que deveria deixar aqui um Epitáfio. "Não fui o mais exemplar dos Harlequins, não saltitei tanto quanto deveria. Mas saltitei o tanto quanto podia". Ou, citando um carinha não muito conhecido "Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História".

Tudo bem. Pode dizer, pensar, escrever. O Epitáfio está horrivel. Se o Harlequin estivesse em condições de dizer algo, escracharia comigo por escrever algo tão... Péssimo quanto o que escrevi. E a citação do bilhete de suicídio de Getúlio Vargas foi por demais melodramática. Mas... É a minha primeira postagem aqui. Vocês podem me perdoar por isso, não podem? Vocês já perdoaram coisas muito piores.

Informações sobre a morte dele/minha:
-eu deixarei de utilizar o título enquanto ele não reencarnar (espero que não ao final do 3º dia, seria péssimo que o fim do mundo chegasse tão cedo). Quando eu voltar a ser Arlequim, aviso.
-Não usarei ♠ por um bom tempo. Talvez, daqui a algum tempo, volte a utilizar os Áses de Espadas.
-Ainda sou um personagem da Arlequinada. Mas sou eu mesmo. Ao menos por enquanto.
-Minhas idealizações, meus "arquétipos" de Colombina ainda acompanham-me. Provavelmente, nunca me livrarei disso. E nem gostaria.


Nota de esclarecimento: se um dia eu realmente bater as botas, eu já combinei com o Caio (Camarada Caio) que ele irá fazer uma postagem declarando luto oficial falando sobre o que aconteceu. E vice-versa.

Boa noite, caros amigos.

Bons sonhos.

Oh Morte, Não te Orgulhes

Boa noite, Pessoas do Mundo!

Como estão vocês?

Eu... Gostaria de pedir desculpas por ter demorado mais ou menos duas semanas para fazer esta postagem. No pedido de desculpas está incluido o meu arrependimento por ter faltado com minha palavra para com vocês e por ter deixado o blog às moscas.

Pois bem, vou ao motivo da postagem. Estou ainda brigado com minha Perpétua preferida. Não com ela, pois acredito que a Morte é mais natural do que a Vida, mas por algumas mortes específicas. A postagem é um poema do John Donne, se chama Oh Morte, Não te Orgulhes. De quebra, postarei um outro do autor, Nenhum Homem é Uma Ilha. A interpretação é livre.

Oh, Morte, Não te Orgulhes

Oh, Morte, não te orgulhes, pois ruim
Como dizem não és, medonha e forte;
Quem pensas que abateste, pobre Morte,
Não morre; nem matar podes a mim.
Se o sono, o teu retrato, agrada assim,
Contigo fluirá melhor a sorte;
E o bom, ao conhecer o teu transporte,
Descansa o corpo e se liberta enfim.

Serva de reis, destino, acasos e ânsia,
À droga, à peste e à guerra te associas;
E adormecem-nos ópios e magias
Mais que teu golpe. Então, por que a jactância?
Um breve sono a vida eterna traz,
E, vai-se a morte. Morte, morrerás.

Nenhum Homem é uma Ilha

Nenhum homem é uma ilha, sozinho em si mesmo; cada homem é parte do continente, parte do todo; se um seixo for levado pelo mar, a Europa fica menor, como se fosse um promontório, assim como se fosse uma parte de seus amigos ou mesmo sua; a morte de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da humanidade; e por isso, nunca procure saber por quem os sinos dobram, eles dobram por ti.



Tendo feito a postagem, só me falta dizer mais uma coisa: o segundo poema me soa bem mais real do que o primeiro. Beem mais real.

Bem, meus amigos... Tenham uma boa noite de sono...

Bons sonhos.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Objeto de Desejo...

Ou seria de Sonho?

♠ Boa tarde.

♠ Volto agora à postagem. Estou atualmente com uma longuissima lista de objetos que desejo comprar. Alguns livros, filmes, cds (é, ainda compro cds, poucos ainda o fazem hoje em dia, não?). Muitos eu terei que ir até o Mercado Livre para comprar. Tem o Herzeleid (cd do Rammstein), os American IV, V e VI (Johnny Cash), Coraline [o filme, ele é muito adorável], vários livros do Saramago e várias outras coisas.

♠ Mas hoje a minha lista de Desejos almentou em mais um item. E ele é prioridade máxima.

♠ Eventualmente, eu faço duas buscas na Saraiva e no Submarino: Sandman e Neil Gaiman, e de vez em quando acho algo que ainda não tinha. E hoje eu achei algo que ainda não tenho. Na realidade, acho que ninguém o tem ainda.


♠ O segundo volume de Sandman, Edição Definitiva será lançada no dia 21/03/2011, daqui a 10 dias. Isso deve dar uma segunda feira, não?

♠ Agora, vem meu desafio: qual crime terei que cometer para arrecadar 116 pila em 10 dias? Eu não sei. Passar fome me parece uma boa opção. Assaltar um banco também, mas não tenho o necessário para isto. Talvez seja melhor jogar palitinho apostado. Tenho uma certa sorte, talvez eu ganhe 12 centavos. Já é algo, não?
[sussurro]
(por favor, se alguém ai for comprar porque viu aqui, me avise. Eu vou tentar cobrar propaganda da Saraiva).
[/sussurro]

♠ Uep... Devo ir. Farei amanhã uma postagem sobre a Morte, querida Morte, e começarei a prepará-la hoje à noite.

Bons sonhos.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Volta de Viagem...

Boa noite, meus amigos e amigas.

♠ Como vão vocês? Faço esta postagem como uma espécie de desculpas por não haver postado nos ultimos dias, e destrincho as minhas ações como justificativa. E também (principalmente) porque faço hoje à noite reflexões sobre o porque de Amar é Para Todos e sobre a Querida Liese*, e acho que é bom ter alguem com quem conversar sobre isto. No fundo, este post é muito mais sobre música do que qualquer outra coisa.

♠ Muita coisa pode ter mudado nos ultimos dias, eu espero que as mudanças na vida de vocês tenha sido para melhor.

♠ Pois bem, eu voltei de viagem, e o saldo foi bem positivo, embora o saldo em conta corrente esteja muito próximo do negativo.

Tirei muitas fotos, vi animais incriveis, vi o voo de um flamingo. É uma das coisas mais belas que já vi. Arranjei ainda uma pena de arara e duas de flamingo.
Comprei algumas coisas para mim, algumas lembranças para amigos. Nada demais. E uma das compras que mais me alegrou foi um xadrez, provavelmente feito à mão, comprado em uma cidadezinha chamada Punto do Iguazu, salvo engano. Há engano, depois eu descubro o nome.
  Me "apaixonei" três vezes. Provavelmente a palavra real é me "encantei", e faço aqui um aposto para falar sobre isto, e não irá se repetir. A razão para este aposto é que há poucos dias conversei com uma amiga sobre paixonites, e elas também me divertem.
Uma das moças era uma jovem brasileira, acredito que de São Paulo, por quem passei no Parque das Aves. Lembrava bastante a linda Pauley Perrette, e a paixonite passou cerca de duas horas depois, quando peguei a pena da arara.
  A segunda foi uma também jovem, também brasileira, cujo nome eu conheço. Passou também depois de pouco tempo, acredito que tenha sido depois de ouvir que meu irmão que quatro meses completa hoje, já está engatinhando.
  A ultima foi uma bela mulher, de cerca de trinta anos, argentina, ruiva. A vi por dois momentos, ambos no Parque das Nacional das Águas argentino. E isto me divertiu um pouco enquanto durou, que neste caso seria após andar um bocado até o Salto Adan y Eva.

♠ E agora me retiro deste entorpecimento pueril e volto à minha usual atitude. Me pergunto o que me está fazendo encantar por tantas moças nos ultimos tempos, sendo que foram quatro num espaço de um mês. Me pergunto porque existem as paixões. Me pergunto o porque do amor. E se o Amor é Para Todos?

♠ Eu me lembro que há alguns dias descobri o que é dialética, mas achei estranho. E eu não faço ideia do porque de ter comentado sobre isto. E agora concluirei minha postagem, pois Coraline me aguarda. E ela está segurando uma vela, me convocando. Bons sonhos.

* Esclarecimento: Liebe Ist Für Alle Da é um cd do Rammstein, com músicas belissimas e músicas que eu acho que pode-se classificar como excepcionalmente sinistras [muitas vezes os dois] e Liese é uma música que foi de bônus para quem comprou a edição de colecionador. É uma das belas e sinistras. Não recomendo a leitura da letra de Liese, apenas que escutem. Já a de Roter Sand, cuja melodia é compartilhada com Liese, tudo bem. Agora, vou-me. Estou esperando o Ultimo Voo do Flamingo.