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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Teorias sobre a Loucura

♠ Bom dia novamente, senhoras e senhores!

♠ Ontem (na realidade, hoje de madrugada), eu pensei um pouco sobre uma frase de Einstein e decidi que postaria algo sobre o assunto (o texto é longo, mas na realidade, é bem curto).

♠ É uma canção de Infected Mushroom, uma banda Israelense e (que eu considero) psicodélica. (continua lá embaixo)



♠ O video está acima e eu reparei que a tradução não se aplica a todos os trechos em Espanhol. Sinto muito.

♠ Eu não me considero normal. O que é ser normal? Eu não faço a menor ideia. A interpretação é por conta do freguês. (continua lá embaixo...)


Becoming Insane
Não me recordo o que passou
Nem me dou conta do que me picou
Tudo da voltas como um carrossel
Loucura percorre toda minha pele


Acorde-me antes que eu mude de novo
Lembre-me da história que eu não fico insano
Fale-me por que isso é sempre igual
Me explique a razão de eu estar sentindo tanta dor

Antes que eu mude de novo...
Lembre-me da história que eu não fico insano
Antes que eu mude de novo...
Lembre-me da história que eu não fico insano
(x2):
Vou perdendo, perdendo
Vou perdendo, perdendo

Vou perdendo, perdendo
Vou perdendo, perdendo

Vou perdendo o chão
Eu estou ficando Insano

I
nsano, Insano, Insano, Insano, Insano, Estou me
tornando Insano!!!


♠ Lembrei desta citação: A questão que às vezes me deixa louco; Louco sou eu ou são os outros? (Albert Einstein). Gee! Eu não sei!


♠ Um fato interessante: o nome original do blog era Teorias e Conspirações de Um Insano, mas aí resolvi mudar. Assim é mais alegre.


♠ Retirei a letra daqui:

♠ Outro dia redescobri este post em um blog. Vale a pena ver.

http://coisas-da-gigi.blogspot.com/2009/12/criminal-minds-algumas-de-suas-citacoes.html

♠ Fiquem bem, loucos.

Bons sonhos.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Adolescentes... uma nova fase?

Bullying é uma trauma p/ nossas crianças e jovens dos dias atuais. Apesar dele, machismo, calouragens, trotes e outras violèncias entram em ação..
O que mais serve de diversão aos aqueles que gostam de correr riscos de perigos?

Séculos anteriores, nós jovens erámos mais comportados. Era o fim da clássica época literária e artística. Poetas e pintores de grandes quadros foram classificados como pobres trabalhadores. Tivemos que obedecer aos pais e os nobres donos. Tivemos que trabalhar e satisfazer-los durante toda a vida. Éramos mais dentro-da-lei. Um orgulho de nossos pais, sejam altezas, condessas e outros burgueses. O respeito entre a família siginificava tesouro à vista. Ser ricos no breve futuro.

"Se respeitava os pais, futuramente teria trono deles. Caso contrário, estaria na rua e sofreria profundas torturas. E assim seguiu-se até surgir Indepedências e Políticas de Governo. A burguesia praticamente fora massacrada pelas exigências de um único homem, governador ou presidente, que agora mandava em suas terras." As famílias nobres tiveram que pagar para continuar com suas terras. Um novo marco estava começando! Um revolução histórica para a Juventude!

A partir deste momento, não haviam necessidades de satisfazer os pais. Já que o futuro não era mais o trono ou tal riqueza. Anos e anos se passaram. Continuamos comportados, mas não como antes. A liberdade que tinha em casa e definir como será nosso futuro tomou conta de todos vós. O Brasil, tornou-se um país mais liberal de regras a partir do século anterior. Sim... poderemos ser o que quisermos...!

a Ditadura Militar era outra que barravam nossosdireitos. Um nobreza na modernidade. Como é possível? Até esta altura todos já gritavam por diretos à vida e liberdade! Os protestos na Univeridade de Brasília, UNB, em 1961 marcou nossa primeira grande vitória!

"Os professores também estavam ao nosso favor. Os pais também. Os parentes também. Os amigos também. E o povo também!"

Mas o governo e com suas unidades de polícias, não. Como era odiável a questão de Política na época. Não queríamos mais nos sentir dentro das grades. Gritamos, gritamos. Vencemos, perdemos... Fim da Ditadura! Era como uma festa que durasse 24 horas por dia. Ou todos no vestuário sem roupas e sem pudor.

Leigão Urbana, Cazuza, Raul Seixas, Elis Regina, Cássia Éller A nova e conteporrânea fase da Juventude estava para começar.

Eles tomaram uma geniosa iniciativa que ninguém mais teve. Eles também foram quebrados por uma nova era da "Bundalização". O grupo É o Tchan, quando ainda era Gera Samba em 1995, agitava o Brasil em suas músicas e danças que ganharam um tom mais erótico e imaginário. Era uma loucura total, mas a mídia nbão se cansava de divulgar seus shows. (Vídeo aqui)

"Triste foi ver uma menina aparentamente de 10 anos, encima de um barco, rebolando e requebrando ao som de É o Tchan. Uma vergonha"

O que era para comemoramos nossa independência, agora se tornou em maldição. Nossos corpos são fontes de carne nova, nossa sensualidade e virginidade viraram alvos dos pedófilios. Os coroas e os ursos deixaram de ser os preferidos. Drogas, alcóol, estrupos, sexo sem camisinha, funk, pulseirinha de sexo e óbvio BULLYING!

"Por curiosidade, me espantei ao ver um vídeo erótico enviado pelo usuário de internet, em que, dentro de um ônibus lotado, um homem encoxava por trás de uma mulher sem ninguém pudesse ver, e abria o zíper da calça ali mesmo." (Vídeo aqui - CONTEÚDO ADULTO SÓ PARA MAIORES DE 18 ANOS) Maiores de 18 anos? Agora parece ser oficial dizer: MAIORES DE 16 ANOS. Alguém percebeu? Os países estão começando a tomar esta medida...

E quando essa vergonha irá acabar? Ato sexual em público está cada vez mais visível. De qualquer gênero, heterossexual ou homossexual. Ou melhor, bissexual em todos os casos. A nossa liberdade que sempre sonhamos resultou em uma maldição. Em uma irresponsabilidade. Atingiu até os "rebeldes" crianças. (Foto aqui). Exceto nossas opções sexuais. Foi uma sofrida conquista para nossa felicidade e liberdade de amar (Foto aqui).

"Ver em fotos divulgadas pelo Rede Globo, duas crianças de uma favela do RJ, brincando com arma de brinquedo, me deixou com medo insuportável"

Não é só no Brasil, mas também no mundo todo. Nossos filhos estão sendo frutos de todas essas maldições resultadas? Nós conquistamos nossa liberdade. Em breve iremos enfrentar as revoltas de vossos filhos. Eis a pergunta: Para onde a Humanidade caminha?

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Bullying


Aqui, "de dentro para fora" significa começar com a gente e manter a nossa atenção sobre as causas e as curas que são mais profundas do que os reparos rápidos ou regras rígidas da sociedade. Não se trata de condenar facilmente, mas sim investigar os nossos próprios papéis - e da nossa cultura - na violência descrita nas manchetes sobre o suicídio de adolescentes e crianças, devido ao assédio moral.

Nossos bairros não são os únicos lugares no mundo onde o número de pessoas que ficam deprimidas ou propensas à violência em grupo ou isolada é enorme. No entanto, em uma população orientada para ter e produzir tudo, o problema ainda choca muitos de nós.

O “The New York Times” recentemente expôs a discussão da documentação judicial dos fatos que levaram a adolescente Phoebe Prince de 15 anos a cometer suicídio por enforcamento em Massachusetts.

Sim, Phoebe disse a amigos e autoridades o que estava acontecendo com ela. Muitos estão correndo para julgamento, dizendo que a escola ainda falha na política de "tolerância zero". Todavia, não existe tal coisa como a tolerância dita zero. Não se pode legalizar a tolerância ou mesmo ensinar este assunto.

A nossa culpa, e eu sinto isso, é que damos ouvidos a nossa própria intolerância e ao preconceito e ódio que mata através de insultos. Nós não aprendemos nada sobre ele, se não entendermos por que o ódio e de onde ele vem.

O grande comediante George Carlin, utilizou o conceito de contexto em algumas de suas mais requintadas sátiras politicamente corretas. E, embora nada sobre esses vergonhosos eventos possa provocar risos, a ênfase no contexto, é universalmente importante. Nós não podemos resolver ou até mesmo começar a penetrar o assédio moral generalizado e sádico em nossas escolas, sem conhecer nossos pais, nossas escolas, e porque não, o contexto nacional e internacional, bem como o ambiente em que vivemos e criamos nossos filhos.

Eu não quero estar cantando um hino sobre o assunto. Eu prefiro muito mais acordar algumas pessoas sobre o que a maioria de nós já sabe. Sabemos que devem ter o cuidado de prestar atenção em seus filhos, e tomar consciência que o comportamento de um adolescente não pode ser monitorado pela simples advertência verbal ou punição. O fundamental é a confiança entre filhos e pais.

E o que poderia começar a fazer a diferença é perceber que os bullies precisam de uma compreensão que o Estado de Direito não pode dar. Nós sabemos a muito tempo que aqueles que abusam são vítimas de abuso. Há muitas crianças que podem ser alcançadas se forem ouvidas. E nós precisamos dizer em alto e bom som que os bullies não são meramente legais ou não, bons ou maus, eles tem problemas.

Enquanto fragilidade estiver associada somente às vítimas, o que irá se perpetuar é idéia de bullying como o ato do forte. Nada poderia estar mais longe da verdade.

Temos que fazer a coisa mais inconveniente do nosso tempo, que é olhar para o bullying que cometemos em nossas próprias vidas.

Existem crianças e famílias perturbadas, que, se nós simplesmente culparmos as intimidações dos pais (que já estão intimidados pela sociedade e julgados com base em sua capacidade de "criar" uma criança que prove que eles são pessoas decentes), então eles vão apenas afundar na depressão e no medo. Ou eles vão para um tenebroso caminho de punir seus filhos em vez de ouvi-los e conhecê-los. O mesmo acontecerá, se nós simplesmente culparmos as escolas e, em seguida, fizermos o mesmo com os conselheiros da escola, professores e diretores. Como resultado, não haverá ninguém para ouvir a dor e o ódio das crianças, porque os adultos estarão com muito medo de se meter em encrencas.

É pertinente lembrar-nos da sombra que todos nós temos. Um termo cunhado por Carl Gustav Jung, a sombra representa o compartimento interno onde nós escondemos nossos próprios sentimentos, aqueles que nos assustam ou enojam. Jung escreveu em 1950, numa altura em que estava se tornando claro que diabolizar uns aos outros pode significar a destruição do nosso planeta através de armas nucleares. Ele ainda não tinha visto o avanço do terrorismo e da desumanização das pessoas, embora seu trabalho incluísse essas possibilidades. Mesmo assim, a sua presciência não pode ser negada.

Nós podemos ter que enfrentar as nossas próprios guerras internas para determinar o quanto podemos tolerar a destruição, e a nossa vontade ou compromisso de parar de demonizar uns aos outros por possuir até as partes de nós mesmos que não gostamos. Quando nos tornamos mais seguros a admitir todas as matizes de sentimento, poderemos então começar a deter a maré da tendência humana em busca de vingança e arbitrariamente dividir as pessoas em "boas" ou "ruim".

Para aqueles que precisam se apegar à sua reputação de inocência ou de superioridade moral, o desafio de admitir derrotas pessoais e falhas tem pouco apelo. E para os extremistas - mesmo em casa - que acreditam que a vida após a morte é tudo que importa, o trabalho que leva ao próprio conflito e até a responsabilidade pode não parecer valer a pena.

No entanto, se decidirem ouvir todas as crianças que estão cheias de ódio e medo, eles certamente irão nos dizer os seus sentimentos de alienação. O risco é que eles são obrigados a manter os adultos como responsáveis por mudar o contexto de concorrência cultural constante, que pode ser sufocante. Claro, que podem dizer que os amam, mas não vão poder ouvi-los, se não ousarem enfrentar o mundo mudando e dando sua própria justiça.

Jung, em sua sabedoria impressionante sobre o tema da Sombra, lembrou-nos que é só através de imperfeição que podemos aprender a cuidar e amar, pois a imperfeição nos lembra que precisamos de outro. Aqueles que se iludem sobre ser perfeito ficaram distantes e vulneráveis.

Como uma sociedade moderna, somos fortes o suficiente para deixar de lado nossa vulnerabilidade e assumir todo o tipo de sentimento e de cuidar de nós mesmos e uns aos outros, não importa como e por quê?