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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Um Pedido de Desculpas...

Olá, pessoal.

♠ Vou direto ao ponto: eu disse na postagem anterior (a primeira parte da Blogagem Coletiva) que iria fazer a segunda parte da postagem hoje. Mas... Não vai rolar. Sinto muito.

♠ Eu explico: tive a ideia de fazer duas postagens lá para o meio desta semana, quando cheguei em casa e havia um... Não me recordo da palavra, só me vem à cabeça "Flyer" e "Brochures". - paro por 3 minutos e acho a palavra - Oh, é "Panfleto" a palavra que eu procuro. Pois bem, eu cheguei em casa e vi esta panfleto cujo título é "Dicas Importantes de Como Lidar com Pessoas com Deficiência". O panfleto é uma besteirinha de nada, dedicado principalmente a conscientizar crianças, mas eu gostei dele.

♠ Eu pensei: "Cara, que coincidência. Eu escaneio no final de semana (que é o único periodo da semana que consigo usar uma multi-funcional) e posto!". Mas hoje meu pai me chamou para sair e como havia muito tempo que não saiamos juntos, só nós dois, eu fui. Cheguei tem pouco tempo, e essa coisa aqui vai acordar as três almas que dormem.

♠ Espero que vocês me desculpem por isto.

Bons sonhos a todos.

Blogagem Coletiva: Inte(g)ração Social Parte 1

Bom dia, boa tarde, boa noite!

♠ Como eu já disse há alguns dias, hoje é o dia da Blogagem Coletiva sobre os mais diversos temas da Integração Social (ou não) dos portadores de Deficiência. (Mais informações no Uma Pandora e Sua Caixa). Ah, aviso aos navegantes: estou um pouco áspero nessa postagem, sinto muito. Essa é a primeira parte, a segunda eu coloco mais tarde.


♠ E a minha postagem é uma reflexão que bate e volta na minha cabeça: porque "nós" (não portadores de deficiências) que devemos fazer com que "eles" (portadores de deficiência) se adaptem? Nós somos tão desprovidos de capacidade de adaptação assim? Quero dizer... O que nós fazemos?
Colocamos rampas nas calçadas, colégios e áreas públicas, para que os (há alguns poucos anos, esta era a forma éticamente correta de se referir, atualmente, não tenho ideia) cadeirantes possam se locomover mais facilmente.
Também colocamos alguns sinais em Braille nas caixas de biscoitos, leites, cereias e remédios, assim os portadores de deficiência visual possam ler o que estão comprando.
Ainda para os portadores de deficiência visual, em alguns lugares na minha cidade tem as "Calçadas de Cego", mas são tão curtas! Estão em menos de 1% da cidade, tenho certeza.

E por aí vai. Mas isto é muito pouco. Você consegue se imaginar vivendo sem falar, ou ouvir, ou enxergar? Deve ser enlouquecedor.

♠ Provavelmente você já passou por uma situção como esta:

Você está na rua.
Mais especificamente, num Shopping. Dentro de uma loja de roupas.
Você precisa de informações sobre onde fica uma seção.
Ao olhar para o lado, você vê alguém com a farda da loja, que está exatamente de costas para você. Você caminha até lá, pergunta e...
Ele não te responde. Você começa a pensar algo como "Puxa, que pessoa grossa! Ah, mas eu vou continuar insistindo". E, finalmente, quando você está de frente para esta pessoa, você fala e...
Percebe que ele é surdo/a. Ele é muito prestativo, tenta te ajudar como pode. Mas você nunca foi bom com linguagens não verbais.
Você agradece por meio de mímica e vai embora, sem saber de onde fica a sessão que você procura e com cara de tacho, se sentindo a pior pessoa do mundo. Talvez você procure outro funcionário ou simplesmente vai embora, se recriminando. Isto já me aconteceu uma vez, e vi outra acontecer com um primo meu.

♠ A minha proposta de Integração não é que os Portadores de Deficiências adaptem-se à nossa Sociedade, mas que nós nos adaptemos à deles. Caramba, quantos surdos conseguem ler os nossos lábios, o que é um exercício muito, muito dificil? Quase todos. Irá nos matar entrar em um curso de 120 ou 200 horas de LIBRAS? O curso é barato, entre R$ 100 e R$ 200. É menos do que muitos hipócritas que eu conheço gastam em uma sentada num restaurante.

♠ Vai nos deixar mais pobres se colocarmos em todos os prédios (novos e antigos) rampas ou elevadores? Certo, vai. Mas não vale à pena?

♠  Perderemos um braço, ou uma perna ou um membro da familia se, ao passarmos por um cego perguntarmos a ele/a se deseja ajuda?

♠ E eu acho que vocês entenderam o que eu quero dizer.

♠ Novamente, peço desculpas se estou áspero.

♠ Desejo a vocês bons sonhos, e uma boa reflexão. Tem uma "música" da "Ana Carolina" que diz "Não dá pra mudar o passado. Mas, se a gente quiser, ainda dá pra mudar o futuro".

Até logo.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Inclusão Social?

Olá!

♠ Como vão todos? Já tem um bom tempo que não apareço aqui, não?

♠ Nestes dez dias que passaram eu viajei duas vezes e fui à praia. Desde antes de meu irmão nascer que eu não ia. Também pensei em três postagens, mas não acho que elas irão ver a luz do dia.

♠ Pois bem, vou à postagem: há cerca de 20 dias (no dia 12/01/2011) a Pandora de Uma Pandora e Sua Caixa (um dos melhores que tenho visto ultimamente) fez esta postagem, que é um convite: http://elfpandora.blogspot.com/2011/01/aos-amigos-um-convite.html

♠ O convite é algo interessante e lê-lo não vai tomar mais que do seu tempo. Eu decidi que iria postar sobre o tema de Inclusão Social dos Portadores de Necessidades Especiais no dia 05/02/2011.

♠ Não acho que a Pandora irá ligar se eu estender o convite a  vocês, leitores, que tem blogs: dia 05 (próximo sábado), quem quiser participar dá uma passada no link acima, lê e posta um comentário.

♠ Bons sonhos a todos.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

My Immortal...

Evanescence é ótimo. É meio sinistro, mas simplesmente ótimo. E a Amy Lee... Ela tem uma voz linda e profunda. A maquiagem é gótica, sombria e misteriosa, mas... Linda. Este é um bom jeito de se definir a melódia de My Immortal: Linda e profunda. É uma história de Amor e Dor. Nossa heroína sente uma dor inefável após a perda de alguém. Pode ser alguém amado que se foi, pode ser um filho, pode ser uma irmã. Segundo alguns comentários que li (e que não foram confirmados), esta música pode ter relação com a morte da irmã da Amy Lee. Todas as pessoas que já amaram platônicamente podem se identificar com esta música. Todas as pessoas que já perderam alguém que amaram podem se identificar com esta música. Todas as pessoas que já sofreram por alguém querido que está doente podem se identificar com esta música. Vou tomar como base alguém apaixonado para escrever a maior parte deste comentário. É mais fácil, embora não queira dizer que eu pertença a este grupo. É mais teórico. Depois irei pegar o fio de sofrimento por alguém que está doente. "Estou tão cansada de estar aqui Reprimida por todos os meus medos infantis E se você tiver que ir, Eu desejo que você vá logo Porque sua presença ainda permanece aqui E isso não vai me deixar em paz" "É uma delícia estar apaixonado, mas é horrível não ser correspondido. Isso vai acontecer na vida de todo mundo várias vezes, apesar de pensarmos quando estamos sofrendo que vai ser a última". Estas palavras são da melhor escritora que conheço atualmente, apesar de ela não gostar do que escreve. No fundo, todos os nossos medos são infantís. Você tem medo de algo que não consegue entender ou compreender. E não acho que minha interpretação deste verso esteja boa. Quando você se apaixona e não é correspondido, uma hora você irá se curar. Mas enquanto você não se cura, a Dor é uma personalidade própria, com nome, sobrenome e meia vida (muito longa, por sinal). Você fica desejando que seus sentimentos vão embora. E eles irão. E, no final, você perceberá que o vazio que você sente é pior do que a alternativa. A presença dela(e) continua nos seus pensamentos, te torturando. "Essas feridas parecem não querer cicatrizar Essa dor é muito real Isso é simplesmente muito mais do que o tempo não pode apagar" A dor é extremamente aguda! Como disse minha amiga "quando sofremos, pensamos que vai ser a última". Ora, "há muito que o tempo não pode apagar". Shakespeare disse justamente o contrário, num texto maravilhoso. Mas eu acho (e estou acompanhado por algumas pessoas) que há muito que o tempo não pode apagar. A dor de se perder alguém é uma dessas. "Quando você chorou eu enxuguei todas as suas lágrimas Quando você gritou eu lutei contra todos os seus medos Eu segurei a sua mão por todos esses anos Mas você ainda tem tudo de mim" Uma pessoa que ama se sente tentada a sofrer por seu amor. Se ele tem algum mal, sofre duas vezes, pois sente o que a outra sente e por não poder fazer algo para melhorar. "Você ainda tem tudo de mim". Quando se dá adeus a alguém, não se pode deixar tudo ir embora tão rápido. É impossivel. Um amigo meu, outro dia me perguntou "Ei, Castro, você ainda tá nessa?", ao que eu respondi "Cara, eu gostaria que pudesse ser tão simples assim. O frio que se passa não sai tão facilmente assim.". Metade disto é verdade. A outra metade é um pouco de prosa. "Você costumava me cativar Pela sua luz ressonante Agora eu estou limitada pela vida que você deixou para trás Seu rosto assombra Todos os meus sonhos, que já foram agradáveis Sua voz expulsou Toda a sanidade em mim" Aqui, Amy Lee já está se curando do "mal" que é o Amor Platônico. A pessoa amada começa a perder o encanto que tinha. Os sonhos que tivemos com ela(e) se tornam assombrosos, a voz começa a não ter mais tanta força em nossos corações. "Eu tentei com todas as forças dizer a mim mesma que você se foi Mas embora você ainda esteja comigo Eu tenho estado sozinha todo esse tempo". O fim de tudo. A pessoa vai embora e tudo o que continua é um pouco de dor reincidente. Agora, vou contar um segredinho: há umas duas semanas (dia 26/09/2009) uma pessoa que adoro ficou doente. Sofri muito por conta disto. A música também fez sentido para mim naquele momento. Ok, agora deixarei vocês. Todos os românticos, platônicos, amantes, pessoas no luto e sofredores em geral, saibam que não estão sozinhos. Se cuidem! Ouçam Evanescence! P.S.: este post marca o início da divulgação do Blog e de uma parceiria (no caso, com um canal do Youtube).