Olá, pessoas!
Então, Fogo e Gelo é um poema por Robert Frost.
Achei muito interessante.
Já tinha lido antes, mas não me recordo onde.
Fogo e Gelo
Alguns dizem que o mundo acabará em fogo,
Outros dizem em gelo.
Pelo o que provei do desejo
Fico com quem prefere o fogo.
Mas, se tivesse de perecer duas vezes,
Acho que conheço o bastante do ódio
Para saber que a ruína pelo gelo
Também seria ótima
E bastaria.
Não farei uma análise. "As palavras significam o que queremos que signifiquem".
Deixo, porém, duas músicas. Motivo? "Você mantém a resposta bem no fundo de sua mente".
Não sei ainda como está a minha relação com sonhos. Quero dizer, não está nem ruim nem boa. Simplesmente está. Não devo, portanto, lhes desejar bons sonhos.
E acabou de passar pela minha cabeça outra ideia: deixar uma terceira música.
Era Whisper.
(Acabei de reencontrar Sinal e Ruído.)
E termino a postagem roubando palavras da lindíssima e maravilhosissima Amy Lee;
"Servatis a Periculum,
Servatis a Malificum."
Este blog é dedicado para os amantes das diversas coisas, entre elas, Palavras, Sonhos, Teorias, Conspirações, Livros e Músicas. Sei que há muitas pessoas assim. Meu desafio (e da minha equipe) será encontrá-las. Postaremos aqui as mais diversas coisas, mas sempre com um curto parecer sobre o que foi postado. Boa leitura.
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quarta-feira, 1 de junho de 2011
domingo, 17 de abril de 2011
Wo sind die Kinder?
Boa tarde, pessoas!
"Onde estão as crianças?
Ninguém sabe o que aqui aconteceu.
Ninguém viu nada
Onde estão as crianças?
Ninguém viu nada"
Ninguém sabe o que aqui aconteceu.
Ninguém viu nada
Onde estão as crianças?
Ninguém viu nada"
Rammstein - Donaukinder
Lembrei hoje do conto do Flautista de Hamelin. E a fábula do Menino e o Lobo. Não faço a menor ideia do porque que eu fiz uma relação entre os dois, mas eu fiz.
Imagino que todos conheçam a história do Menino e o Lobo (ou O Menino que Mentia. É aquele que o menino grita que o Lobo está indo devorá-lo. A mãe vai socorrê-lo e descobre que é sempre mentira. Ao final, quando o lobo realmente chega para devorá-lo, ele grita e a mãe não vem).
Enfim, postarei aqui apenas o conto do Flautista de Hamelin. É baseado num fato que aconteceu na Alemanha há quase oito séculos.
O Flautista de Hamelin - Irmãos Grimm
Há muito, muitíssimo tempo, na próspera cidade de Hamelin, aconteceu algo muito estranho: uma manhã, quando seus gordos e satisfeitos habitantes saíram de suas casas, encontraram as ruas invadidas por milhares de ratos que iam devorando, insaciáveis, os grãos dos celeiros e a comida de suas bem providas despensas. Ninguém conseguia imaginar a causa de tal invasão e, o que era pior, ninguém sabia o que fazer para acabar com tão inquietante praga. Por mais que tentassem exterminá-los, ou ao menos afugentá-los, parecia ao contrário que mais e mais ratos apareciam na cidade. Tal era a quantidade de ratos que, dia após dia, começaram a esvaziar as ruas e as casas, e até mesmo os gatos fugiram assustados. Ante a gravidade da situação, os homens importantes da cidade, vendo perigar suas riquezas pela voracidade dos ratos, convocaram o conselho e disseram: Daremos cem moedas de ouro a quem nos livrar dos ratos. Pouco depois se apresentou a eles um flautista taciturno, alto e desengonçado, a quem ninguém havia visto antes, e lhes disse: "A recompensa será minha. Esta noite não haverá um só rato em Hamelin". Dito isso, começou a andar pelas ruas e, enquanto passeava, tocava com sua flauta uma melodia maravilhosa, que encantava aos ratos, que iam saindo de seus esconderijos e seguiam hipnotizados os passos do flautista que tocava incessantemente. E assim ia caminhando e tocando, levou-os a um lugar muito distante, tanto que nem sequer se poderia ver as muralhas da cidade. Por aquele lugar passava um caudaloso rio onde, ao tentar cruzar para seguir o flautista, todos os ratos morreram afogados. Os hamelineses, ao se verem livres das vorazes tropas de ratos, respiraram aliviados. E, tranqüilos e satisfeitos, voltaram aos seus prósperos negócios e tão contente estavam que organizaram uma grande festa para celebrar o final feliz, comendo excelentes manjares e dançando até altas horas da noite. Na manhã seguinte, o flautista se apresentou ante o Conselho e reclamou aos importantes da cidade as cem moedas de ouro prometidas como recompensa. Porém esses, liberados de seu problema e cegos por sua avareza, reclamaram: “Saia de nossa cidade! Ou acaso acreditas que te pagaremos tanto ouro por tão pouca coisa como tocar a flauta?". E, dito isso, os honrados homens do Conselho de Hamelin deram-lhe as costas dando grandes gargalhadas. Furioso pela avareza e ingratidão dos hamelineses, o flautista, da mesma forma que fizera no dia anterior, tocou uma doce melodia uma e outra vez, insistentemente. Porem esta vez não eram os ratos que o seguiam, e sim as crianças da cidade que, arrebatadas por aquele som maravilhoso, iam atrás dos passos do estranho músico. De mãos dadas e sorridentes, formavam uma grande fileira, surda aos pedidos e gritos de seus pais que, em vão, entre soluços de desespero, tentavam impedir que seguissem o flautista. Nada conseguiram e o flautista os levou longe, muito longe, tão longe que ninguém poderia supor onde, e as crianças, como os ratos, nunca mais voltaram. E na cidade só ficaram a seus opulentos habitantes e seus bem repletos celeiros e bem cheias despensas, protegidas por suas sólidas muralhas e um imenso manto de silêncio e tristeza. E foi isso que se sucedeu há muitos, muitos anos, na deserta e vazia cidade de Hamelin, onde, por mais que se procure, nunca se encontra nem um rato, nem uma criança.
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Me pergunto o que foi feito às nossas crianças. Às crianças que nós fomos. E aqui, volto a citar Till, Flake o os outros, mas me lembro de um excerto de Alice no País dos Espelhos (o mesmo que Neil utilizou para prefaciar [não sei se essa palavra existe...] Lendo as Entranhas):
"Onde estão as crianças?
Ninguém sabe o que aqui aconteceu.
Ninguém viu nada
Onde estão as crianças?
Ninguém viu nada
Mães ficam quase na correnteza
e choram um dilúvio.
Nos campos, através dos diques
aumenta a dor em todas as lagoas."
Ninguém sabe o que aqui aconteceu.
Ninguém viu nada
Onde estão as crianças?
Ninguém viu nada
Mães ficam quase na correnteza
e choram um dilúvio.
Nos campos, através dos diques
aumenta a dor em todas as lagoas."
"-Quero dizer - disse ela - que ninguém pode fazer nada para não envelhecer.
-Uma pessoa não pode - retrucou Humpty Dumpty -, mas duas podem. Com a adequada assistência, você pode para aos sete anos."
(Lewis Carrol, Alice no País dos Espelhos )
Me pergunto ainda se um dia recuperaremos a doçura da infância.
Mas acho que o ponto que eu queria chegar não era sobre o Flautista, mas sim sobre o Menino e o Lobo. Na fábula, o menino grita e grita. No final, sua mãe não mais vem para socorrê-lo. Mas isso não é verdade. Não sei exatamente qual é o meu ponto com essa postagem, qual a razão para tê-la feito e tudo o mais, mas... Aqui ela está. Talvez seja que a fábula do Menino esteja errada e que a mãe dele sempre venha, por mais que ele minta. Talvez seja que o "Field of Innocence", nas palavras da belíssima Amy Lee já se foi para quase todos nós. Talvez... Quem sabe.
Mas eu sei que hoje à noite eu dormirei cantando "Wo sind die Kinder".
Extraí o conto daqui:
http://members.fortunecity.com/gafanhota/hamelin.htm
Bons sonhos a todos.
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quinta-feira, 10 de março de 2011
Volta de Viagem...
Boa noite, meus amigos e amigas.
♠ Como vão vocês? Faço esta postagem como uma espécie de desculpas por não haver postado nos ultimos dias, e destrincho as minhas ações como justificativa. E também (principalmente) porque faço hoje à noite reflexões sobre o porque de Amar é Para Todos e sobre a Querida Liese*, e acho que é bom ter alguem com quem conversar sobre isto. No fundo, este post é muito mais sobre música do que qualquer outra coisa.
♠ Muita coisa pode ter mudado nos ultimos dias, eu espero que as mudanças na vida de vocês tenha sido para melhor.
♠ Pois bem, eu voltei de viagem, e o saldo foi bem positivo, embora o saldo em conta corrente esteja muito próximo do negativo.
♣ Tirei muitas fotos, vi animais incriveis, vi o voo de um flamingo. É uma das coisas mais belas que já vi. Arranjei ainda uma pena de arara e duas de flamingo.
♣ Comprei algumas coisas para mim, algumas lembranças para amigos. Nada demais. E uma das compras que mais me alegrou foi um xadrez, provavelmente feito à mão, comprado em uma cidadezinha chamada Punto do Iguazu, salvo engano. Há engano, depois eu descubro o nome.
♣ Me "apaixonei" três vezes. Provavelmente a palavra real é me "encantei", e faço aqui um aposto para falar sobre isto, e não irá se repetir. A razão para este aposto é que há poucos dias conversei com uma amiga sobre paixonites, e elas também me divertem.
♦ Uma das moças era uma jovem brasileira, acredito que de São Paulo, por quem passei no Parque das Aves. Lembrava bastante a linda Pauley Perrette, e a paixonite passou cerca de duas horas depois, quando peguei a pena da arara.
♦ A segunda foi uma também jovem, também brasileira, cujo nome eu conheço. Passou também depois de pouco tempo, acredito que tenha sido depois de ouvir que meu irmão que quatro meses completa hoje, já está engatinhando.
♦ A ultima foi uma bela mulher, de cerca de trinta anos, argentina, ruiva. A vi por dois momentos, ambos no Parque das Nacional das Águas argentino. E isto me divertiu um pouco enquanto durou, que neste caso seria após andar um bocado até o Salto Adan y Eva.
♠ E agora me retiro deste entorpecimento pueril e volto à minha usual atitude. Me pergunto o que me está fazendo encantar por tantas moças nos ultimos tempos, sendo que foram quatro num espaço de um mês. Me pergunto porque existem as paixões. Me pergunto o porque do amor. E se o Amor é Para Todos?
♠ Eu me lembro que há alguns dias descobri o que é dialética, mas achei estranho. E eu não faço ideia do porque de ter comentado sobre isto. E agora concluirei minha postagem, pois Coraline me aguarda. E ela está segurando uma vela, me convocando. Bons sonhos.
* Esclarecimento: Liebe Ist Für Alle Da é um cd do Rammstein, com músicas belissimas e músicas que eu acho que pode-se classificar como excepcionalmente sinistras [muitas vezes os dois] e Liese é uma música que foi de bônus para quem comprou a edição de colecionador. É uma das belas e sinistras. Não recomendo a leitura da letra de Liese, apenas que escutem. Já a de Roter Sand, cuja melodia é compartilhada com Liese, tudo bem. Agora, vou-me. Estou esperando o Ultimo Voo do Flamingo.
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domingo, 15 de novembro de 2009
♠ Sem Você...
♠ "Esta música não é pros que tiveram o coração partido...". Ao contrário do que Bon Jovi diz, esta música, apesar de ser de uma banda metaleira [não vejo nada de mal nisso], esta música é pros que tiveram o coração partido.
♠ Esta música fala sobre Saudade e Paixão. Vou analizá-la com vocês:
Eu irei para onde há árvores abertas
Lá é onde eu a vi pela última vez
Mas o entardecer lança um pano sobre os campos
E nos caminhos por trás do fim da floresta
E isso faz das árvores tão negras e vazias
Dói-me, oh dói-me
E os passáros não cantam mais
O Eu-Lírico está dizendo boa noite para sua amada. Boa noite no mau sentido da expressão: "Adeus". Pode ser adeus ou até logo. Till Lindemann [Untill?] está deixando de ver as cores do mundo, de ouvir as melódias e simplesmente tenta se aproximar de todas as coisas que fazem lembrar sua amada. Sei como é isso de olhar as coisas que lembram a sua paixão: todas as vezes que passo por um lugar, faço a volta toda, só para olhar o lugar onde eu e minha nova paixão nos beijamos pela primeira vez.
Sem você eu não existo
Sem você
Com você eu estou sozinho
Sem você
Sem você eu conto as horas
Sem você
Com você os segundos não valem
Sem você
Ah, se você não estiver com sua paixão você vai sofrer, o tempo não vai passar e você não vai conseguir pensar. Estando com ela o tempo voa!
Nos galhos, nos fossos
Está tudo quieto e tão sem vida
E minha respiração está tão pesada
Dói-me, oh dói-me
E os pássaros não cantam mais
Saudade é uma coisa horrível! Você fica triste, depressivo e com uma sensação de que o tempo não passa! Você não consegue respirar, as feridas são profundas e as alegrias são transformadas em tristeza.
Sem você eu não existo
Sem você
Com você eu estou sozinho
Sem você
Sem você eu conto as horas
Sem você
Com você os segundos não valem
Sem você
Você fica vazio, tudo é tão triste... Tão escuro e sombrio...
Sem você
E minha respiração está tão pesada
dói-me, oh dói-me
E os pássaros não cantam mais
A respiração não sai. Não dá para conviver consigo mesmo. Tarefa simplesmente impossível.
Sem você eu não existo
Sem você
Com você eu estou sozinho
Sem você
Sem você eu conto as horas
Sem você
Com você os segundos não valem
Sem você
Sem você (4x)
Sabe qual o pior disso tudo? Que apesar de ser uma coisa tão ruim estar apaixonado, eu gosto. A saudade aflige os amantes o tempo todo, a paixão doi, você fica sem apetite... Resumindo: eu fico na fossa. E eu gosto disso. Eu adoro estar apaixonado, mesmo sabendo de tudo que acarreta isto. E agora eu estou apaixonado. Apaixone-se. Viva la vie!

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