terça-feira, 13 de outubro de 2009

O Preço da Verdade

Este post é curto e é um pequeno desabafo sobre a situação atual do mundo (e um exagero na 1ª linha). Tem umas duas semanas, mais ou menos, marquei com dois amigos para irmos ao cinema. Hoje. Ontém, liguei para um deles para confirmar tudo, e o animal do Kabbalista disse que não podia ir. Então, depois, conversei com o outro se iamos ou não. A mudança entre um pessoa e outra está nas cores da conversa. A dele é azul e a minha vermelha. Ele disse "Olha... É melhor ir na Quinta-Feira..." "Mas o cinema vai estar lotado, você já foi num Shopping num feriado?" (o feriado, no caso, é dia dos professores). Depois de algum tempo, voltamos a conversar.Cara. ".. Eu tenho que estudar." "Estudar pra quê?" "Física... Matemática..." "Você vai ter um feriadão de quatro dias, e ainda quer ficar estudando mais?". Aí, finalmente ele abriu o jogo: "Ah, eu não estou a fim.". Fiquei morrendo de raiva. Não era porque ele não queria ir não, porque eu fui mesmo assim. Não preciso de pessoa alguma para ir ao cinema assistir um filme. Foi simplesmente porque ele não me disse logo porque não queria ir. O que que custava o camarada dizer "Olha, Castro, eu não tô a fim de ir.". Pronto. Acabou. Dot. O problema foi a mentira (de pernas curtíssimas) que ele inventou. Fiquei pensando sobre isso um pouco, cheguei à conclusão de que ele não está errado. O mundo que nos faz ter de fazer isso. Se as pessoas fossem um pouquinho menos desmoralizantes, não achariam que uma verdade tão tola poderia incomodar alguém. Depois, se tiver paciência, volto a escrever sobre isto. Desculpe aos leitores se não tenho papas na lingua. Não ligo para verdades, mesmo que venham a machucar um pouco. A alternativa é pior.

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