Boa noite, pessoas (ou não-pessoas também, nunca se sabe quando Anansi ou afins podem estar lendo seu blog, né?).
Quebrei um espelho.
Quero dizer, não quebrei exatamente: abri a porta do guarda-roupa e a cola deve ter se transfigurado em algo que não cola e ele caiu.
Simples assim.
Não acho que vou ser condenado a sete anos de azar.
Na realidade, não acredito nesta crendice específica. Nem em muitas outras.
Mas não é esse o foco da postagem.
Não.
O foco é o espelho.
Irei me referir a ele utilizando maiusculas. O Espelho era um bom espelho. Era meu espelho, sabe?
Quase todo dia eu abria a porta do meu guarda-roupa e lá estava Ele, me encarando. Falando comigo. Me mostrando coisas.
Agora Ele está partido em mil milhões de pedaços.
Fragmentos de quem Ele era.
Tentei juntá-los e me olhar. Não consegui formar uma imagem concisa.
Ao contrário, vi mil milhões de imagens. Cada uma diferente da outra.
Mil milhões de Rafaeis refletidos no que antes só via um.
Espelhos são criaturas interessantes. Podem revelar muito. Podem esconder muito mais.
Quebrei um espelho.
Ou terei eu o consertado?
Bons sonhos.
Faz um tempo que não venho por aqui!!! Quando eu era adolescente meus pais tinham o habito de colocar um espelho grande, daqueles que mostram o corpo inteiro, pois é, eles tinham porque quando eu quebrei o terceiro meu pai se irritou e não comprou um quarto e o habito se perdeu.
ResponderExcluirEspelhos são mesmo interessantes, especialmente quando estão em pedaços.