quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Palavras, Imagens ou Olhares...?

O tempo ouço pessoas dizendo "Uma imagem vale mais do que mil palavras!". Ora, eu sou um poeta, nós poetas sabemos o efeito positivo ou negativo que as palavras podem ter nas pessoas. As palavras encantam e destróem, apaixonam e quebram relacionamentos, enaltecem e poem na lama, fazem um sorriso aparecer ao dizer "Eu te amo" e fazem Lágrimas rolarem ao dizer "Me esqueça". As palavras abalam o Mundo! Os maiores governantes de todos os tempos [todos eles] tinham na Retórica seu campo de ação. E Retórica é uns 95% Palavra. Logo, eu acho esta expressão muito erronea. Mas aí chega o que minha melhor amiga e mentora me disse certa vez "Uma imagem pode valer mais do que mil palavras, pois o que tem de palavra ruim por aí não é pouco". E aí eu entendi. Ela estava certa, se a Imagem for boa, as palavras ruins podem ser suplantadas. Mas... E os olhares? Olhares são Imagens também, não são? Mas transmitem mil palavras. Dizem "Eu te adoro!", "Se prepare.", "Vamos sair mais tarde?", "Hoje eu não estou bom pra nada" e por aí vai. Mas ainda assim, as palavras tem valor maior. Para você interpretar um Olhar ou uma Imagem você precisa saber das palavras. Interpretação. E Interpretação vem das Palavras. "1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio junto de Deus. 3 Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito. 4 Nele havia a vida, e a vida era a luz dos homens." As palavras são a Alma do Mundo. Não se esqueçam delas.

domingo, 15 de novembro de 2009

♠ Sem Você...

"Esta música não é pros que tiveram o coração partido...". Ao contrário do que Bon Jovi diz, esta música, apesar de ser de uma banda metaleira [não vejo nada de mal nisso], esta música é pros que tiveram o coração partido. Esta música fala sobre Saudade e Paixão. Vou analizá-la com vocês: Eu irei para onde há árvores abertas Lá é onde eu a vi pela última vez Mas o entardecer lança um pano sobre os campos E nos caminhos por trás do fim da floresta E isso faz das árvores tão negras e vazias Dói-me, oh dói-me E os passáros não cantam mais O Eu-Lírico está dizendo boa noite para sua amada. Boa noite no mau sentido da expressão: "Adeus". Pode ser adeus ou até logo. Till Lindemann [Untill?] está deixando de ver as cores do mundo, de ouvir as melódias e simplesmente tenta se aproximar de todas as coisas que fazem lembrar sua amada. Sei como é isso de olhar as coisas que lembram a sua paixão: todas as vezes que passo por um lugar, faço a volta toda, só para olhar o lugar onde eu e minha nova paixão nos beijamos pela primeira vez. Sem você eu não existo Sem você Com você eu estou sozinho Sem você Sem você eu conto as horas Sem você Com você os segundos não valem Sem você Ah, se você não estiver com sua paixão você vai sofrer, o tempo não vai passar e você não vai conseguir pensar. Estando com ela o tempo voa! Nos galhos, nos fossos Está tudo quieto e tão sem vida E minha respiração está tão pesada Dói-me, oh dói-me E os pássaros não cantam mais Saudade é uma coisa horrível! Você fica triste, depressivo e com uma sensação de que o tempo não passa! Você não consegue respirar, as feridas são profundas e as alegrias são transformadas em tristeza. Sem você eu não existo Sem você Com você eu estou sozinho Sem você Sem você eu conto as horas Sem você Com você os segundos não valem Sem você Você fica vazio, tudo é tão triste... Tão escuro e sombrio... Sem você E minha respiração está tão pesada dói-me, oh dói-me E os pássaros não cantam mais A respiração não sai. Não dá para conviver consigo mesmo. Tarefa simplesmente impossível. Sem você eu não existo Sem você Com você eu estou sozinho Sem você Sem você eu conto as horas Sem você Com você os segundos não valem Sem você Sem você (4x) Sabe qual o pior disso tudo? Que apesar de ser uma coisa tão ruim estar apaixonado, eu gosto. A saudade aflige os amantes o tempo todo, a paixão doi, você fica sem apetite... Resumindo: eu fico na fossa. E eu gosto disso. Eu adoro estar apaixonado, mesmo sabendo de tudo que acarreta isto. E agora eu estou apaixonado. Apaixone-se. Viva la vie!

Agradecimentos ao Anônimo por seus comentários

Outro dia abri minha caixa de e-mails e vi que tinha uma série de comentários de "Anônimo". Li tudo e percebi que já havia lido aquilo em algum lugar... Aí me lembrei: foi na Desciclopédia, mais específicamente, nesta página. Obrigado ao "Anônimo" por seus comentários construtivos e muito bem estruturados, sem contar originais. Irei agora comentar o comentário: Nível 5: O PIMBA - PIMBA. Pseudo-Intelectual Metido a Besta e Associados: Pimba... Pumba... Javali... Porco... Será que a mãe de quem comentou isto era uma porca? Não é difícil encontrar um tosco desse tipo no Brasil. Puxa, camarada, quando você encontrar alguém que pense ou seja como eu, me avise. O ultimo que encontrei estava internado num hospício. São geralmente de esquerda, marxistas que acabaram de sair do ensino médio e nem sequer leram "O Capital". Sou de extrema direita [quase facista], não gosto de Marx visto que é extremamente utópico e não li O Capital porque imagino que, assim como O Manifesto do Partido Comunista, é, apesar de bom, não muito real. Ou não! Outra marca registrada é gostarem de música e filme alternativos. Ouço Rammstein, Evanescence, Black Eyed Peas, Ozzy Osbourne, Iron Maiden, Amy Winehouse, t.A.T.u e Renato Russo. Quanto aos filmes, gosto dos pseudo-herois "atuais", ação e mais algumas coisas. Expressam sua individualidade se vestindo ridiculamente. Se consideras que preto e preto com jeans e casaco de couro ocasional é ridículo, tudo bem! Expressam seu ódio ao capitalismo discutindo, no MacDonald's, a organização de uma passeata gay. Ah, o McDonalds [não mAc]... Não me lembro da ultima vez que fui lá... Gostaria de lembrar que os próximos que vierem a desejar discordar de nós, podem discordar de cara aberta, não precisam se ocultar atrás de uma máscara, um anônimo. Eu adoro uma discussão inteligente com alguém que consiga acompanhar o nível da conversa, mesmo que esteja do lado oposto ao meu.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A engrenagem do mundo



            O mundo funciona sobre alguns aspectos que, quando juntos, formam um grande mecanismo giratório. Suas engrenagens são formadas por ações e modos de pensar que unidos movem a vida de uma forma espetacular.
            Talvez a engrenagem mor seja o egoísmo. Sua rotação origina a rotação de todas as outras seguintes. Dependendo do ponto de vista, o egoísmo pode ser tomado como vaidade (vide Eclesiastes).
            O amor, a paz, a guerra. Tudo é egoísmo. Observe que o homem procura sempre aquilo que lhe é conveniente. Se aceitas o amor, é porque lhe faz bem, logo lhe convém. A própria conveniência é egoísmo.
            Se o homem aceita algo, é porque isso convém ao seu EGO. Raras são as exceções humanas que transcendem esta característica humana. Mesmo assim, nos resta a dúvida quanto a relação que estas pessoas tiveram com o resto do mundo.
            A dicotomia paz/guerra é talvez o melhor exemplo de como o egoísmo move as esferas humanas. O homem faz a guerra, em procura da satisfação dos seus interesses EGOístas que englobam a necessidade de paz, que só é procurada, porque lhes deixa em plena capacidade de pensar em seus outros interesses egoístas.
            Este texto mesmo, sem muita argumentação ou fatos, vazio de contexto, foi escrito apenas no intuito de expor uma idéia e esvaziar a mente do estresse recorrente da teoria incompleta que originou este texto.
            Obrigado por terem funcionado como mecanismos da engrenagem do meu egoísmo.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Harlequin, Colombina e Pierrot...

Sou uma metamorfóse ambulante. Isso faz com que eu não consiga nunca me entender. Não sei quem eu sou, e isto é estranho. Mas é bom. Mas meu estado de espiríto costuma transitar entre dois polos: Harlequin e Pierrot. E eles dois desejam uma mesma Colombina. Vou definí-los todos, para poder me entender. Começarei pela minha querida Colombina [é claro que a minha Colombina pode ser diferente da Colombina dos outros, digamos, a do Aurélio ou do Houaiss]: Ela é linda, Inteligente, Meiga, Esperta, É "má", Não é fútil, Ela rouba sempre o coração do Harlequin e do Pierrot. Vejamos agora o Harlequin: Irônico, Consquistador, Extremamente sarcástico, Divertido. Alegre, "Um Arlequim apaixonado é uma criatura de dar pena", Gosta de coisas com Losangos, É o encarregado de tirar o Pierrot da tristeza, dando a ele uma nova razão para enxergar, Se apaixona pela Colombina. Finalmente falarei sobre o Pierrot: Ele é romântico, Tolo, Sonhador, Poeta, Sofredor, Triste, É o encarregado de tirar o Harlequin de sua alegria hedonista, Se apaixona pela Colombina. Estudemos agora a interação entre os três, especialmente quando os três são apenas dois: Quando há apenas dois, são a Colombina e um Arlequim Apaixonado ou um Pierrot Sarcástico. Sei como é o Harlequin Apaixonado... Ele é metade Harlequin e metade Pierrot. Ele se aproxima da Colombina como Harlequin. Ele pode até não ter boas intenções, mas o Pierrot assume logo depois. Ele é tolo, mas não é muito lerdo. O Harlequin se preserva alegre, mas as dores do Pierrot o deixam mal na metade do tempo. Ele sofre quando vê sua paixão triste, Ele saltita por aí, mas só por saltitar, Seu coração sonha muito, mas ele o consegue prender, Ele sofre e sofre e sofre. Ele nunca acredita em dicionários. Ele prefere perguntar a alguém que já conheça o que ele não sabe, pois sabe que as informações lá são parciais e incompletas. Ele sabe que a Paixão não é só uma atração muito forte por alguém, pois nesta definição não entra a dor que ele sente quando vê sua "Colombina" ou "Luz" com ódio dele. Não entra o medo que ele sente quando ela diz que irão conversar. Não entra tanta coisa... Ele é muito triste, com palpitações de alegria ocasionais. Ele é muito alegre, com palpitações de tristeza ocasionais. Nestes casos, o próprio Harlequin é o Pierrot, a Colombina atri a atenção dos dois na mesma pessoa. Não há realmente um triangulo amoroso, mas sim um relacionamento em que um dos termos é extremamente idiota e indeciso, mas que está apaixonado pela Colombina de corpo e alma. E o Harlequin Apaixonado pode até ser estranho, mas tem sentimentos. Ele sofre pela Colombina. E espera que o relacionamento deles não esteja terminado. Sinto muito...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Os Outros

Outro dia minha mãe me disse "Rafael, seu gênio tá com um conto novo, se chama Os Outros". Aí, é claro que eu fui procurar o conto. Descobri, que mais uma vez, o conto tem uma extrema significancia para mim. Representa coisas. O comentário virá em seu tempo. Os Outros.
Neil Gaiman
"O tempo é fluido por aqui", disse o demônio. Soube que era um demônio no momento em que o viu. Ele apenas sabia, assim como tinha consciência de que aquele local era o Inferno. Não havia outra possibilidade de existência para ambos. A sala era longa, e o demônio o esperava próximo de um braseiro fumegante na ponta oposta. Uma miríade de objetos encontava-se pendurada nas paredes pétreas, sendo que não parecia inteligente ou tentador analisá-los com maior minúcia. O teto era baixo; o chão, estranhamente etéreo. "Aproxime-se", disse o demônio, e ele obedeceu. O demônio estava nu e inclinado. Possuía cicatrizes profundas, e sua pele parecia ter sido arrancada à força em algum ponto de seu passado distante. Não possuía orelhas, não possuía sexo. Seus lábios eram finos e austeros, e seus olhos eram verdadeiramente demoníacos: haviam visto demais e ido longe demais; sob seu olhar, o homem se sentia mais insignificante do que um verme. "O que acontece agora?", perguntou. "Agora," disse o demônio, em uma voz desprovida de angústia e regozijo, dona unicamente de uma resignação seca e aterrorizante, "você será torturado." "Até quando?" O demônio balançou a cabeça e permaneceu em silêncio. Andou devagar, rente à parede, examinando um dos instrumentos pendurados nela, e então outro. Na outra ponta da parede, próxima à porta, jazia um flagelo de nove pontas, feito de arame farpado gasto. O demônio o pegou com a sua mão de três dedos e retornou à outra ponta da sala, carregando-o reverentemente. Colocou as pontas do flagelo no braseiro, e observou-as enquanto começavam a esquentar. "Isso é desumano." "Sim." As pontas do flagelo brilhavam em um laranja mórbido. Enquanto levantava o braço para desferir o primeiro golpe, afirmou que "Na hora certa, você se recordará desse momento com ternura." "Mentiroso." "Não," disse o demônio, "A próxima etapa", explicava enquanto desferia a chicotada, "é pior." As pontas do flagelo pousaram sobre as costas do homem com um estalo e um chiado, perfurando através das roupas caras, queimando, despedaçando e rasgando a cada golpe e, não pela última vez naquele lugar, arrancando gritos. Havia duzentos e onze instrumentos nas paredes daquela sala, e era sua sina experimentar cada um deles. Quando, finalmente, a Filha Lázara¹ - a qual acabou por conhecer de forma íntima - fora limpa e posta na parede no ducentésimo décimo-primeiro suporte, o homem soluçou com seus lábios arruinados: "E agora?" "Agora," disse o demônio, "a verdadeira dor começa." E começou. Cada ato que não deveria ter sido posto em prática. Cada mentira contada - para si, ou para outrem. Cada pequena ferida, e todas as grandes. Tudo fora arrancado de suas entranhas, detalhe por detalhe, lentamente. O demônio destruiu o manto do esquecimento, rasgando-o até a verdade se sobressair, e aquilo doeu mais do que tudo. "Diga-me o que você sentiu enquanto ela saía pela porta," afirmava o demônio. "Senti meu coração se estilhaçando." "Não," afirmou o demônio, sem ódio, "diga-me a verdade." "Senti alívio, pois a partir de então ela nunca saberia que eu transava com a irmã dela." O demônio desmanchou a vida de sua vítima momento por momento, relembrando-a de todos os instantes desconfortáveis. Aquilo durou cem anos, talvez mil - ambos tinham todo o tempo do mundo naquela sala cinzenta - e, perto do fim, o homem concluiu que o demônio estava certo: a tortura física fora mais gentil. E então, a tortura se encerrou. E, no mesmo momento em que se encerrara, se iniciou novamente. Havia o sentimento de que a primeira vez jamais ocorrera, o que de alguma maneira tornava tudo muito pior em seus olhos. A partir de então, a cada palavra balbuciada, o ódio do homem em relação a si mesmo aumentava. Não havia dentro de si lugar para mentiras, fugas ou qualquer outro elemento que não fosse a dor e a cólera. E então, deixou as palavras correrem de sua boca. Parou de derramar lágrimas por elas. Quando decidiu parar, um milênio depois, rezou para que, naquele momento, o demônio se dirigisse à parede e escolhesse a faca de esfolar, ou a mordaça, ou até mesmo os parafusos. "Mais uma vez," disse o demônio. Era como descascar uma cebola - mais uma camada que ocultava a vítima era destruída. Desta vez, aprendeu sobre consequências. Aprendeu sobre os resultados daquilo que praticara; tomou consciência de coisas para as quais estava cego ao colocá-las em prática; as maneiras pelas quais tornou o mundo algo pior; os danos causados a pessoas que nunca conhecera, encontrara ou tinha consciência da existência. Fora a mais dura lição até então. "Mais uma vez," repetiu o demônio, passados mil anos. A vítima se ajoelhou no chão, em frente ao braseiro, contorcendo-se suavemente de olhos fechados enquanto contava a história de sua vida. Experimentava-a novamente assim que a recontava - do nascimento à morte, com uma fidelidade ímpar à verdade, sem se esquecer de nada e suportando cada momento. Seu coração se abriu. Quando terminou, sentou-se de olhos fechados, esperando a voz demoníaca dizer "mais uma vez", mas nada aconteceu. Abriu os olhos. Se levantou devagar. Estava sozinho. Na outra ponta da sala, havia uma porta. Ela se abriu. Um homem passou por ela. Havia terror em sua face, bem como arrogância e orgulho. Vestia roupas caras, e hesitou em dar os primeiros passos dentro da sala longa e cinzenta. Então, compreendeu. "O tempo é fluido por aqui", disse ao recém chegado. Vou ler por trás do que foi escrito:
Nós mesmos:
Nossos demônios nos torturam com todas as nossas ações. Nos torturam profundamente, fisica e emocionalmente. Eles despirão as nossas camadas de cebola - nunca se esqueça que ao cortar uma cebola, você irá chorar - lentamente, ou seja, de forma bem dolorosa. Eles nos farão sofrer tudo. Tudo mesmo. "Cada ato que não deveria ter sido posto em prática. Cada mentira contada - para si, ou para outrem. Cada pequena ferida, e todas as grandes. Tudo fora arrancado de suas entranhas, detalhe por detalhe, lentamente. O demônio destruiu o manto do esquecimento, rasgando-o até a verdade se sobressair, e aquilo doeu mais do que tudo." Isto significa que cada ato de maldade que fizermos, cada mentira que contarmos, cada ação má que realizarmos o nosso demônio fará voltar contra nós memsos. "Era como descascar uma cebola - mais uma camada que ocultava a vítima era destruída. Desta vez, aprendeu sobre consequências. Aprendeu sobre os resultados daquilo que praticara; tomou consciência de coisas para as quais estava cego ao colocá-las em prática; as maneiras pelas quais tornou o mundo algo pior; os danos causados a pessoas que nunca conhecera, encontrara ou tinha consciência da existência. Fora a mais dura lição até então." Isto é terrível. Simplesmente doloroso. A dor é profunda e forte. Real. Não para. Simplesmente não vai embora. "Seu coração se abriu." Isto para mim não é nada bom. Todas as vezes que o meu se abriu, algo ruim aconteceu. Muito tempo sofrendo. Ainda não sei o que vai me acontecer amanhã [12/11/09], mas estou preparado para o pior. Mas, a conclusão do texto é impressionante: seu demônio é você mesmo. Você mesmo que se fez sofrer voltará para te fazer sofrer mais. Você tem a chave da sua felicidade. Você tem a chave da sua tortura. Você, e não um demônio. Por favor, acreditem em mim: não se torturem. A coisa não é boa. Você conseguirá te fazer mais dor do que você pode imaginar. Deixe seu demônio sob controle. Não seja idiota que nem o cara que digitou este comentário aqui numa tentativa de parar de se torturar. Ele está depressivo e querendo que o dia passe logo, para ler uma carta que lhe será entregue. Ele tá mal. E sabe que quem fez isto foi ele mesmo. E quer parar de sofrer. Extraído daqui. ¹: Filha Lázara é, de acordo com a minha pesquisa, um instrumento que faz com que a pessoa sinta a dor de ter uma filha bastarda.

IV Circuito Nacional de Astrologia - Bahia

Início: 14/11/09
Fim: 14/11/09
Dia e hora: sábado das 10h às 17h
Local: Local: Biblioteca Pública do Estado da Bahia : Rua General Labatut, 27, Barris

Informações:
TEMA: ARTICULAÇÕES ASTROLÓGICAS FRENTE AOS DESAFIOS DE NOVOS TEMPOS
SÁBADO, 14 DE NOVEMBRO de 2009 das 10h00 às 17h00

10h00 - ABERTURA - APRESENTAÇÃO DA CNA - CENTRAL NACIONAL DE ASTROLOGIA
Gicele Alakija - Coordenadora da CNA Regional Bahia
Viviane de Santana - Coordenadora Adjunta da CNA Regional Bahia

10h30- A GERAÇÃO DOS MESTRES DE LUZ: A RECEPÇÃO MÚTUA AQUÁRIO-PEIXES
Palestrante: Marihita Cocentino

11h00 -.COSMOVISÃO ASTROLÓGICA.O homem é o universo em miniatura. A astrologia revela a correspondência entre o macro e o micro, oferecendo a possibilidade de autoconhecimento, tomando por base o ser humano integrado ao cosmos e aos ciclos em constante mutação.
Focalizadora: Adriana Caldas

11h30 – CONTRIBUIÇÃO DA ASTROLOGIA PARA A CULTURA DA PAZ. Reflexões sobre práticas conscientes e abrangência na atuação astrológica. Novos mercados, articulações e fundamentos transdisciplinares. Caminhos para a Construção da Cultura de Paz.
Palestrante: Denise Dinigre

12h00 - Respostas às questões do público e sorteio de brindes

12h30- Almoço

13h30- HOMENAGEM PÓSTUMA A VALDENIR BENEDETTI

14h00- CASAS I E VII E O PRINCÍPIO DO DAR E RECEBER.
Palestrantes: Indira de Medeiros e Viviane de Santana

14h45-. ASTROLOGIA VOCACIONAL: EM BUSCA DA HARMONIA E PLENITUDE DA ALMA
Palestrante: Maria Izabel Madureira

15h15-Intervalo, sorteio de brindes. MENSAGEM ASTROLÓGICA PARA 2010: VÊNUS, O PLANETA DA PAZ. Focalizadora: Gicele Alakija

16h00 – PRÁTICAS RÁPIDAS DE COMO ENCONTRAR A PAZ ATRAVÉS DA RESPIRAÇÃO E DO OLHAR; MEDITAÇÃO CRIATIVA QUE LEVA À AMOROSIDADE.
Focalizadora: Cláudia Resende

16h30 – Respostas às questões do público e encerramento

Informações acerca do local:
Endereço: Rua General Labatut, 27 - Barris
Salvador/BA
CEP 40.070-100
Tel. (71) 31176000/6084


Evento gratuito e aberto ao público. Oferecemos 150 vagas, que serão preenchidas no dia, por ordem de chegada.

Mais informações através do e-mail: cna.eventos@gmail.com e telefones: 71- 99536858 e 88714364

Testando uma Assinatura...

Boa Noite, Bons Sonhos

sábado, 7 de novembro de 2009

Cartaz Soviético de 1962

★★★★★★★ "O homem é um amigo, camarada e irmão de um homem" de B. Soloviev, 1962. Este alegre cartaz remonta a 1961. Durante a XXII Convenção do Partido Comunista da União Soviética, o Codex Moral Comunista foi aprovado. Este foi um evento significativo, como o anterior XXI Convenção declarou que o socialismo foi finalmente construída na União Soviética. Agora, o novo programa foi aprovado, com a nova meta principal do edifício comunista. O prazo foi fixado em 1980, e houve várias tarefas para serem concluídas, incluindo as bases materiais e técnicas necessárias para se tornar o número um do mundo na produção de bens e da qualidade de vida dos cidadãos. Alguns dos pontos dizem: "A adesão ao comunismo, a devoção à Pátria socialistas e dos países socialistas", "Construção e trabalho produtivo para a sociedade: aquele que não funciona não come", "Mutual respeito da vida familiar e cuidado das crianças" "A incompatibilidade de injustiça, preguiça, mentira, o carreirismo, o branqueamento de arranque", "A intolerância aos inimigos do comunismo, a paz e a liberdade do povo". Este cartaz ilustra o ponto seis do Codex, que diz: "relações humanas e de respeito mútuo entre as pessoas: o homem é um amigo, camarada e irmão de um homem!" Em russo "Um homem é um amigo ..." soa muito irônico, já que lembra o famoso provérbio latino "Homo Homini Lupus Est", de autoria de Plauto, que significa "Um homem é o lobo do homem", mencionando que antes da criação de toda a gente do governo estava em guerra com todos, daí o "Homo Homini Lupus Est". ★★★★★★★

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Ato I Cena 8

[Após despedir-se do Kabbalista, Pierrô também beija na testa de Harlequin e ambos retornam ao Marte] ★ E boa sorte para nós, irmão! ★ Este lugar muito encanta-me, bons tempos voltaram, irmão. ★ Nossa história começa aqui e agora, neste mundo abandonado e estranhamente ao poder da Rainha Aelita. ★ Ela é utilmente capaz de nos separar... e fazer com que um de nós se tornasse escravo sexual dela... ★ Irmão, você achas que a Rainha podes conseguir destruir o laço do amor familiar entre nós? ★ Não quero que separe-se de mim... não conheço este estranho mundo. ★ Permite-me que estarei sempre ao seu lado, sofrendo ou comemorando juntos a qualquer momento. ★ Doutor? posso muito bem mais do que isso. No máximo, um médico inexperiente... ou até mesmo um psicopata (?). [Pierrô ri] [Guardo a pedra filosofal dentro de meu bolso] [Observando o traje que estou vestido neste momento] ★ Uma curiosidade... este chapéu poeta que agora pertence à mim foi dificilmente encontrado. Trato-o com muita preciosidade, se eu perder este belo chapéu, minha mentalidade psicológica divide-se sob torturas do temível veneno chamado depressão. ★ O mesmo vale para ti, Harlequin. Por isso que não quero perder a ti. ★ E quero mostrar-lhe também, a minha capa dourada herdadas pelos meus últimos ancestrais. É o mágico artifício de proteção. Serve como um escudo místico que defende em nossos redores. ★ Vambora Harlequin, mostre-me alguns de suas preciosas utilidades mágicas. Não posso combater os monstros com minhas mãos desprevinidas... ★ Será que esta pedra dada pelo Kabbalista surte outro efeito, além de nossos portais entre dois mundos tão diferentes? [Uma charrete da majestada passa logo ao perto, Pierrô puxa os braços de Harlequin e ambos atravessam outro lado da floresta negra] [Os dois jovens percebem a presença de um monstro mitológico, que havia sido machucado em pouco tempo] [Pierrô observa o mundo em volta] ★ Parece que o frio soviético voltou com mais força... meu uniforme não é o suficiente para aquecer-me... ★ Irmão, escute! ★ Algo errado, alguém deve estar ali! Quem seria?

♠ Ato I, Cena 7

Eu andei sozinho por muitos anos, pequeno Misha... [O Arlequim começa a divagar, perdido em seus pensamentos] ★ Mas agora está acompanhado de um irmão e um doutor... [O Pierrô dá o seu sorriso] O Kabbalista acha que pode realmente entender a minha mente, mas não sabe de tudo... Não sabe qual a minha utopia. [E o Arlequim, costumamente levemente sorridente, está agora sério.] Não sei, talvez o pedido do Doutor seja um pouco pesado, mas veio em bom tempo... Alguns dos meus sonhos passaram a se realizar, pessoas estão a se encantar, e tenho vários ingressos para pegar, apesar disso, algo me impede de totalmente me alegrar. Talvez o melhor que eu possa fazer é na minha mente delirar, mas sei que não posso neste projeto me jogar, pois outras coisas tenho para acertar! E as fodas são sempre boas, mas tudo o que começa rápido termina rápido. Mais vale demorar um pouco e conquistar um coração do que ser instantâneo e só ter um corpo. [e foi com esta resposta elegante que o Arlequim se despediu no ar da noite, cantarolando uma musiquinha que uma pessoa lhe fez cantar]. ★ Não, não se vá... Ainda temos outras musicas para cantar... E a noite começou.

♦ Ato I, Cena 6

[Kabbalista em um salto esconde-se entre duas casas bem velhas, puxando pelo braço seu amigo Pierrô]

♦ Um dia esse mundo muda... A Roda da Fortuna gira uma vida por dia e breve será o dia da Rainha.

♦ Um senhor que governa o mundo a força jamais terá o amor do povo.

[Kabbalista respira fundo, tira de seu bolso um sigilo e o coloca à frente de seus olhos]

♦ Agarre meu braço Pierrô. Aproveitemos a chegada da rainha, enquanto a cidade se destrai, para que eu possa mostrar-lhe algo excepcional.

[Kabbalista vibra a velha Conjuração de Enoch enquanto foca o sigilo. Pierrô e Kabbalista avistam a sua frente um caminho florido]

♦ Vamos Pierrô, não temos muito tempo.

♦ Mas e o Harlequin? - Questiona Pierrô

♦ Já o levei para o local para onde vamos um pouco antes de levar você. Ao chegarmos lá, lhe explicarei tudo o que está acontecendo.

♦ Nunca consegui entender como você faz esse tipo de coisa. Se você estava lá sentado, como poderia tê-lo levado para lá?

♦ Nada demais. Nada demais...

[Ambos iniciam a caminhada rápida por aquele caminho perfumado pelas violetas e jasmins. Após pouco mais de 1 minuto de caminhada avistam Harlequin sentado abaixo de um Baobá]

♦ Que lugar é este Kabbalista? - Questiona Pierrô.

♦ É um lugar maravilhoso não? Este local é o meu templo, para onde fujo sempre que a tirana aparece por aqui. Posso fugir para dentro de mim mesmo, lugar onde ninguém, jamais me encontrará. E agora, vocês compartilham um lugar que jamais havia sido visto por outros olhos humanos.

♦ Mania de grandeza a sua não Kabbalista? - Retruca Harlequin - E a Rainha não é uma tirana. Você é que não consegue ver além das aparências.

♦ Olha meu querido amigo, todo o sistema que não nasce dentro do EU, e sim das tiranias do EGO, é tirano. Esqueça todos os *ismos. Aqui estás livre de tudo o que possa lhe tirar a liberdade. "Faze o que tu queres, há de ser tudo da Lei".

♦ Kabbalista, afinal, o que viemos fazer aqui neste lugar? - Questiona Pierrô

♦ Não lugar, lugares. Estamos dentro de nossas mentes. Estou lhes dando a oportunidade de viajar pelas densas florestas de suas mentes. Vocês devem encontrar os monstros que abitam os lagos da consciência. Devem enfrentar e matar os egos. Seremos os homens a mudar o destino desta terra.

♦ A troco de quê? - Questiona Harlequin.

♦ A troco de podermos levar a cabo a verdadeira reforma comum. Tornar os homens livres é o trabalho dos homens. Não podemos mudar todo o mundo por nossas mãos, mas com a consciência de que somos homens e de que estamos todos a mesma distância do círculo da vida humana. Vão, adentrem as negras matas de suas mentes. Estarei esperando vocês aqui quando voltarem. Mas só quero que vocês entrem lá quando acharem que estão preparados.

[Kabbalista entrega uma pequena pedra a cada um de seus dois amigos]

♦ Quando voltarem, gostaria que me relatassem o que encontraram ao mergulhar nas águas pérfidas de seus corações. Cuidem destas pedras. Elas são a chave da passagem entre Marte e este mundo. Quando quiserem sair daqui, ou vir para cá, basta mentalizar a vontade e o caminho será mostrado à frente de vocês. Eu ficarei por aqui um bom tempo, se precisarem de mim basta vir para cá e encaminhar-se para o castelo.


[Kabbalista beija a testa de cada um dos amigos e dá as costas aos dois, caminhando para o grande castelo que se ergue ao fundo, acima dos montes]

♦ Que história louca é essa Pierrô? - Questiona Harlequin

♦ Não faço a mínima idéia amigo. Só sei que ele me parecia bem sério ao falar. Acho melhor voltarmos para Marte. Kabbalista é o mago real, a Rainha não se importaria com seu sumiço. Mas se nós sumirmos, a história será outra. Vamos para casa, quando pudermos, voltaremos e conversaremos com o Kabbalista sobre está loucura.

[Pierrô e Harlequin pegam suas pedras nas mãos e desejam voltar para casa. O caminho se abre e eles o atravessam. Em menos de um minuto estão de volta ao mundo real, as dores reais e ao peso do trabalho. Não falam mas tem um acordo mental: voltarão em breve e enfrentarão seus demônios. A jornada do Tarot logo começará].

Como pedir uma pizza em 2015

O controle e a vigilância das pessoas estão se intensificando e ficando cada vez mais eficientes. Principalmente por causa das conquistas tecnológicas na área da informática.
O colóquio a seguir, já é quase uma realidade.
* Telefonista: Pizza Hot, boa noite!
* Cliente: Boa noite! Quero encomendar pizzas...
* Telefonista: Pode me dar o seu NIDN?
* Cliente: Sim, o meu Número de Identificação Nacional é 6102-1993-8456-54632107.
* Telefonista: Obrigada, Sr.Lacerda. Seu endereço é Avenida Paes de Barros, 1988 ap. 5 B, e o número de seu telefone é 5494-2366, certo? O telefone do seu escritório da Lincoln Seguros é o 5745-2302 e o seu celular é 9266-2566.
* Cliente: Como você conseguiu essas informações todas?
* Telefonista: Nós estamos ligados em rede ao Grande Sistema Central.
* Cliente: Ah, sim, é verdade! Eu queria encomendar duas pizzas, uma de quatro queijos e outra de calabresa...
* Telefonista: Talvez não seja uma boa idéia...
* Cliente: O quê?
* Telefonista: Consta na sua ficha médica que o Senhor sofre de hipertensão e tem a taxa de colesterol muito alta. O seu seguro de vida proíbe categoricamente escolhas perigosas para a sua saúde.
* Cliente: É você tem razão! O que você sugere?
* Telefonista: Por que o Senhor não experimenta a nossa pizza Superlight, com tofu e rabanetes? O Senhor vai adorar!
* Cliente: Como é que você sabe que vou adorar?
* Telefonista: O Senhor consultou o site 'Recettes Gourmandes au Soja' da Biblioteca Municipal, dia 15 de janeiro, às 4h27minh, onde permaneceu conectado à rede durante 39 minutos. Daí a minha sugestão...
* Cliente: OK está bem! Mande-me duas pizzas tamanho família!
* Telefonista: É a escolha certa para o Senhor, sua esposa e seus 4 filhos, pode ter certeza.
* Cliente: Quanto é?
* Telefonista: São R$ 59,99.
* Cliente: Você quer o número do meu cartão de crédito?
* Telefonista: Lamento, mas o Senhor vai ter que pagar em dinheiro. O limite do seu cartão de crédito já foi ultrapassado.
* Cliente: Tudo bem, eu posso ir ao Multibanco sacar dinheiro antes que chegue a pizza.
* Telefonista: Duvido que consiga! O Senhor está com o saldo negativo no banco.
* Cliente: Mas o que é isso?!!!! Mande-me as pizzas que eu arranjo o dinheiro. Quando é que entregam?
* Telefonista: Estamos um pouco atrasados, serão entregues em 45 minutos. Se o Senhor estiver com muita pressa pode vir buscá-las. Se bem que transportar duas pizzas na moto não é aconselhável, além de ser perigoso...
* Cliente: Mas que história é essa, quem foi que disse que eu vou de moto?
* Telefonista: Peço desculpas, mas reparei aqui que o Senhor não pagou as últimas prestações do carro e ele foi penhorado. Mas a sua moto está paga, e então pensei que fosse utilizá-la...
* Cliente: @#%/§@&?#>§/%#!!!!!!!!!!!!!
* Telefonista: Gostaria de pedir ao Senhor para não me insultar... Não se esqueça de que o Senhor já foi condenado em julho de 2006 por desacato em público a um Agente Regional. O senhor não é mais réu primário...
* Cliente: (Silêncio)
* Telefonista: Mais alguma coisa Senhor?
* Cliente: Não, é só isso... Não, espere... Não se esqueça dos 2 litros de Coca-Cola que consta na promoção.
* Telefonista: Senhor, o regulamento da nossa promoção, conforme citado no artigo 3095423/12, nos proíbe fornecer bebidas com açúcar a pessoas diabéticas...
* Cliente: Aaaaaaaahhhhhhhh!!!!! Vou me atirar pela janela!!!!!
* Telefonista: Grande coisa! Aqui diz que o senhor mora num apartamento térreo! 

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A mentira e a desinformação/informação seletiva

Há um grande equívoco conceitual em relação as duas formas de engodo. A mentira, mãe das grandes abominações, é algo muito pouco praticado pelos políticos e pela elite em geral. A mentira suja as mãos e é injustificável.
"Mentira é uma declaração feita por alguém que acredita ou suspeita que ela seja falsa, na expectativa de que os ouvintes ou leitores possam acreditar nela. Portanto uma declaração verdadeira pode ser uma mentira se o falante acredita que ela seja falsa; e histórias de ficção, embora falsas, não são mentiras."
Logo, mentir é criar um falso engodo, baseado em fatos não existentes (os quais o enunciante acredita serem falsos) e enuncia-lo como sendo uma verdade, no intuito de enganar e incutir idéias de uma forma larápia.
A mentira não pode ser explicada, por isso, seu uso é de risco muito alto. Já a desinformação seletiva é um método mais inteligente e sutil de enganar. Neste processo, o enunciante, munido de um fato ou idéia verdadeira, altera sua sequência ou omite fatos de forma que a história pareça outra. Desinformar seletivamente é exibir apenas os pontos de seu interesse de forma que a comédia que você invetou pareça realidade. Se você tem uma afirmação (tomemos por exemplo "eu matei"), você tem dois caminhos para nega-la. A primeira é mentir. Mentir de forma seca (eu não matei) é o artefato mais inútil para uma pessoa em apuros (como um ladrão que diz na delegacia "não roubei não senhor"). Com muito pouco de jogo mental qualquer um é capaz de inverter a história e encontrar a suposta verdade. Rodeios e enfeites na mentira (como por exemplo, jogar a culpa nos outros, negando a sua) é uma forma um pouco mais inteligente de evitar que desvendem o seu engodo. Mas desinformar seletivamente é uma arte. Se você possui "eu matei", narrativa de um único fato, você pode alterar a ordem cognitiva da frase de forma que uma pessoa entenda uma coisa que você nunca disse. A desinformação seletiva é irmã da informação seletiva.
Se você informa a pessoa com "eu jamais seria capaz de matar alguém" (exemplo mais simples da informação seletiva) você torna subjetivo para a maioria das pessoas que você não matou. Assim, com um pouco apenas de trabalho, você pode fazer alguém entender algo que você nunca enunciou, podendo assim desviar das futuras acusações, inclusive, gerando mais informação inútil ou ocultando peças da narrativa de forma que ela se pareça com a história ao inverso.

★ Ato I Cena 5

[Assim que a música instrumental de Kabbalista soa pelo ar] [Pierrô sente-se mais relaxado, e juntamente com o ritmo da música, inventa seus novos versos para tentar recompor-se à música de Kabbalista] ★ Vambora meu bom jovem... toque-nos uma música animada para florescer esta bela rua que não havia sido refrescada pela chuva durante o todo inverno...

[Sussurrando, em baixo volume, pelos ouvidos de Kabbalista] ★ Então o Amor é uma lição a se fazer para sequer sofremos? ★ Não tens idéias em quão... ★ Não tenho quem a se habilitar ao meu sofrimento amoroso, e prestigiar toques sensuais e uma boa foda, muito interessa-me... ★ Vai espantar este frio soviético que reina por aqui...

[Pierrô, Kabbalista e a cidade marciana ouvem, de longe, o prológo da chegada da Rainha Aelita ao planeta] [A cidade inicia suas agitações em modo de retirada em caminho às florestas negras] ★ Rápido, Kabbalista, a rainha! ★ Precisamos esconder-nos! ★ Ondes foi parar Harlequin, meu amado irmão?

♦ Ato I, Cena 4

[Kabbalista aparece despindo-se de seu traje ritual]

♦ Se sois homens, Harlequin e Pierrô, sabeis que não vivemos sem uma boa foda e toques sensuais.

[Kabbalista solta uma gargalhada ululante]

♦ A vida não gira em torno de um único pilar, senão três. O pilar mais sublime é o do amor, mas a misericórdia e a severidade fazem parte de nossa experiência. Nenhum homem alça a coroa de rei de sua vida sem conhecer as dores do mundo.

♦ Um doutor [Kabbalista olha nos olhos de Harlequin] nas lições do mundo acima de nossa vivência compreende que a paixão é um dos fogos que mantém o homem vivo. Mas entregar-se a elas como um condenado entrega sua cabeça ao carrasco é pedir à morte que nos dê um beijo.

[Kabbalista senta-se no chão, em posição de lótus]

♦ Mas de nada adiantaria, se ficássemos imóveis para sempre meditando, se não tivessemos como por em prática o que aprendemos do outro lado.

♦ Um doutor, fala em enigmas que só ele e seus irmão entendem. Mas o idioma do coração é universal, apenas nosso nível e forma de compreensão difere.

♦ Uns encontram o amor no indivíduo, o outro, na sociedade. Não se enganem com a frieza e dureza do doutor aqui, seus sentimentos são cavalos selvagens, nunca errantes, mas sempre livres. Sua casca material serve a sua vontade, mas seu coração serve apenas AO amor. Uma pessoa tem a chave deste coração sofrido, mas só eu sei como abri-lo.

[Kabbalista, consciente do monte de besteiras roânticas e do conteúdo new age do que enunciou até aqui, decide cantar uma música que define sua visão do amor, afim de evitar maiores constragimentos com a sua recente inabilidade com as palavras]



[Após cantar sua musiquinha em tom de nostagia e anacronismo, Kabbalista balbucia algumas palavras initeligiveis, fecha os olhos e mergulha no vazio da mente, não retornando mesmo com o barulho retumbante dos seus dois amigos. Sabe que está sob o efeito das drogas do amor, que só será capaz de proferir palavras de alguma valia, quando for capaz de equilibrar ambos os mundos. Absorto no vazio, ele cria a sua própria realidade e se refugia do resto da terra]

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Marte... o mundo dos sonhos.. Nosso mundo imaginário!

★ ★ ★ ★ ★ ★ ★

Meus cumprimentos a todos, ao Harlequin, ao Kabbalista que seguem o blog dia-a-dia. Neste planeta imaginário chamado Marte, governado pela rainha Aelita, por sua grande história em filme soviético de 1924.

E vivem neste planeta os mais brilhantes personagens sendo eles: Kabbalista Pierrô, Colombina, e finalmente Harlequin e seus mistérios a sete chaves. Amores entre os personagens Drama, surpresas, conto de fadas, e também ira, insânia, surtos, palidez ...

Novas expressões entram em cena, Novos personagens entram e saem. Venha para Marte, um gigantesco planeta sentimental e radical governado pela rainha Aelita...! ★ ★ ★ ★ ★ ★ ★

Em Marte, exigem a força de nossas inteligencias, do martelo e do foice. Viveremos mais unidos que nunca E jamais nos faltarão os bens necessários para viver... Gostou? Querem pegar carona conosco?

Venha sonhar em palavras que se transformam em teorias... ou então em estrelas soviéticas!

★ ★ ★ ★ ★ ★ ★

♦ Ato I, Cena 3

[O Harlequin levanta a cabeça sorridente] Ah, Pierrô não sabes como eu sou? Num dia apaixonado por uma, no dia seguinte a outra amar! [Saltito alegremente pelo recinto]. Me surpreendo com a minha capacidade de me auto-enganar, De formas diferentes a vida encarar, E agora mesmo estou a assobiar! Mas não vou me iludir... A Minha fiel Colombina não irei trair!

Sonhos, Teorias, Palavras e.... CORES!

★ Vocês já perceberam que nenhuma cores que vemos são reais?

Está na hora de reparar este cérebro enferrujado, vamos fazer um teste visual? >> Fixem seus olhos num círculo vermelho durante 1 minuto (Olhem somente para o círculo vermelho).

Completou 1 minuto, olhe rapidamente ao lado do círculo vermelho, num espaço em branco. A seguir, tente adivinhar a cor do círculo que você captou! E aí, qual a cor você adivinhou no espaço branco?

★★★★★★★

Amarelo? Azul? Vermelho? Verde? Pode parecer incrível mas é verdade. As cores se invertem, isto explicamos na próxima aula!

Só é possível enxergar qualquer cor quando houver a luz que reflete as cores dos objetos para nossos olhos.

E sem luzes,

estariam as cores vivas num óbvio escuro?

Outro exemplo, são as paredes do meu quarto (foto abaixo)

Meu armário em azul brilhante, enquanto minha parede parece estar mais escura. Na teoria, a parede ficou escura porque absorvia pouca luz. Imagina se desligamos a luz do quarto por completo? Por isto, quero deixar claro, para quem não sabe sobre o universo das cores. Quanto mais luz for, melhor para enxergamos as cores. Por isso, nem todas cores que vemos por aí são verdadeiras, as tonalidades das cores dependem do ambiente, da temperatura... Tudo depende das luzes para colorir nossos olhos..e nem percebemos! Tudo no mundo é misterioso, inclusive as cores! ★★★★★★★

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Trilhos Descarrilados

Durante minha vida, segui alguns padrões. [Eu escutei os pregadores, Eu escutei os tolos] Não sei de quem foi a culpa. Conforme expliquei à "Amy", tem uma receita bem fácil para produzir alguém bem parecido comigo. ♦ Pegue uma criança do sexo masculino com seis anos, ♦ Ensine ele a ler, ♦ Ensine ele a escrever, ♦ Dê muitos livros sobre Idade Média, Romance, Amizade etc, ♦ Dê muitos filmes sobre Idade Média, Romantismo, Amizade etc, ♦ Dê muitos livros sobre Utópicos sobre Liberté, Egalité, Fraternité, periodos em que as coisas eram direitas e... Voi Lá! ♦ Você terá em casa, praticamente gratuitamente, um Camarada/Tolo/Ingenuo/Itopico/Romantico/Sonhador com um punhado de ideias sobre o mundo ideal numa mão e umas citações legais sobre como se tratar bem as pessoas. Conforme ela ressaltou, a culpa não é dos livros. O problema é bem mais simples: eu acreditei. E fui vivendo a minha vida, de uma forma a levar tudo adiante... Sabendo de muito mas não entendendo nada. Mas então... Coisas aconteceram. Pessoas chegaram. Aromas também. Filmes e músicas ganharam significados... Minha vida mudou. Da noite pro dia. Sofri muito. Não dá para descrever. Ou melhor, não quero descrever.[Feridas mentais que ainda gritam, Me deixando louco] E agora, eu realmente saí dos trilhos. Estou sendo o mais hedonista possível. Aproveitando. Vivendo. [Estou saindo dos trilhos num trem maluco] E é agora que eu começo a assobiar. Este prelúdio faz parte de uma promessa que eu havia feito a um amigo. A análise da letra vem depois. я тебя люблю.

♠ Ato I, Cena 2

É claro que estou. A minha alma está desde mui atrás comprometida. Comprometida com Uma Ninfa Especial não nominada. Talvez o Doutor não entenda... Mas tenho certeza de que meu Irmão, o Pierrô poderá me compreender... [responde calmamente o Harlequin].

Cifras Illuminati e Kabbalah Inglesa

Kabbalah Inglesa “Tu obterás a Ordem e o Valor do Alfabeto Inglês; tu acharás novos símbolos para atribuí-los” - Liber Al II 55 A Qabbalah Inglesa preenche os requerimentos das instruções dadas no Liber Al vel Legis (O Livro da lei) Capítulo II verso 55. Foi descoberto no dia 23 de Novembro de 1976. Após trabalhar com a Cifra por vários métodos radicais, novas técnicas foram descobertas que confirmavam que era, sem dúvida, a prometida cifra de Al. A palavra tinha finalmente se tornado carne. Em um esforço para proliferar a mensagem do Liber Al, Crowley completou vários comentários extensivos sobre o texto, utilizando as Qabbalas Hebraica, Arábica e Grega, para desvendar os seus muitos mistérios. Suas tentatvias nas instruções do Liber Al II 55 foram inicialmente equacionadas aos pictogramas do Liber Trigrammaton, contudo ele não ficou inteiramente satisfeito com os resultados. No “New Comments” ele declara: “A atribuição no Liber Trigrammaton é bom, teoricamente, mas nenhuma qabbalah de mérito surgiu daqui.” Em 1918 o filho magicko de Crowley, Frater Achad, providenciou uma chave valiosa para desvendar o Liber Al, como descrito em sua tese (Liber 31). Achad nota o seguinte: “Então eu percebi um outra coisa muito importante. Eu estava me perguntando o porque A e L deveriam ser escolhidas, ou melhor, porque L a 12ª letra do alfabeto hebraico deveria seguir A, a primeira." Depois da separação de Achad e Crowley o assunto da Qaballa Inglesa foi quase esquecida até a década de 70, quando um esforço concentrado foi feito para descobrir a chave para Al. E sobre os esforços mais recentes para descobrir a cifra? Em 1976 certos grupos e indivíduos assinaram juramentos da AA e trabalharam com o Liber Al em busca da Qaballa prometida. Algumas tentativas foram feitas e então ou abandonadas ou ritualisticamente sacrificadas como falhas. Duas ordens em particular, procuraram ativamente a resposta: a O.Z.R.C.S. e a T.T.S.. Ambos grupos trabalhavam independentemente e ignoravam a existência um do outro, ainda ambos acharam simbolos reincidentes, relevantes a Vênus, Escorpião e a Rosa Cruz. Depois de muitas tentativas, a T.T.S. decidiu procurar a chave magicamente e suficientemente apropriado, um membro começou a contar 11 letras de A até L. Ele continuou a sequência, contando mais 11 até W. Assim derivando as iniciais de “Azure Lidded Woman”. Voltando a sequencia dos 11, ele finalmente gerou a seguinte ordem: A L W H S D O Z K V G R C N Y J U F Q B M X I TE P 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 A Página 16 do capítulo III contém uma grade de números feita por Crowley no texto do liber Al III verso 47. Escrevendo o alfabeto continuamente sobre estas colunas, do canto superior esquerto, produzira a sequência acima pelas diagonais. Esta é prova suficiente para alguns, contudo, que a evidência continua a crescer. Na mesma página o centro desta grade contém uma cruz dentro de um círculo, tradicionalmente símbolo da “Rosa Cruz”. O texto diz: “então este círculo quadrado em sua falha, é também uma chave”. O símbolo ocorre no quadrado separado para K com o valor de 9. O “quadrado” de nove = 81 o valor na QI para “Rosa Cruz”. A borda do círculo entra no quadrado adjascente e reservado para U ou 17. A soma dos dois quadrados que contém o círculo é 26, o número de letras no alfabeto inglês. O valor de “in it’s failure” (em sua falha) é 187 que se equivale a “Alfabeto Inglês”. “Is a key also” (é uma chave também) dá o valor 93, equivalente a “Escorpião”, “Dividir”, e “Tempo”. 93 logicamente sendo o valor do número que designa a corrente thelemica como um todo. Isso sugere que a ordem e o valor particular do Alfabeto Inglês apresentado aqui é especialmente relevante para Thelema. A soma total do Alfabeto Inglês é 351 que é a soma total de letras e números de Al II verso 76, um dos versos mais intrigantes no livro e assunto de muito debate. No capítulo I verso 24, Nuit diz o seguinte: “Eu sou Nuit, e meu número é seis e cinquenta”. Aplicando a QI ao texto, descobrimos que Nuit = 78. Naturalmente, 7 multiplicado por 8 = 56, precisamente 6 e 50 e é igual ao valor de “Isis”. Este é apenas uma fração do número de exemplos a serem encontrados no texto de Al. Um verso em particular requer mais escrutínio pois contém as sementes da iniciação escondidas e reveladas ali. No Liber Al II 75 Hadit declara o seguinte: “Sim, ouçam os números e as palavras”. A frase é uma das mais marcantes no texto. Parece ser uma instrução mais detalhada para procurar uma ordem e um valor. A soma total do verso é 418, igual a “Abrahadabra” em hebraico e de acordo com Crowley, o número de conclusão da Grande Obra. A soma de 4 + 1 + 8 é 187 e é o valor de 2 frases em particular: “Alfabeto Inglês” é a primeira e a segunda frase... “And doubt it not!” (E não duvidem!) E com relação aos métodos e técnicas da QI? Todas as técnicas da Qaballa Hebraica podem ser usadas com cifras do Al. Essencialmente elas podem ser quebradas em grupos específicos... Cifras Illuminati Estive recentemente a estudar várias cifras, em especial a "NAEQ" (New Aeon English Qabalah) e as Cifras dos Illuminati e as suas em várias ‘sociedades secretas’ e até os EUA (os quais curiosamente foram criados no mesmo ano dos Iluminados da Baviera, com uma diferença de apenas 64 dias), e encontrei algo que poderá ser interessante para algumas pessoas. De acordo com várias fontes, em especial o livro de 1797 do Abade Barruel, "Memórias ilustrando a História do Jacobinismo", a primeira cifra apresentada aos Noviços Illuminati era uma em que as letras eram substituídas por números, da seguinte forma: A=12 B=11 C=10 D=9 E=8 F=7 G=6 H=5 I/J=4 K=3 L=2 M=1 N=13 O=14 P=15 Q=16 R=17 S=18 T=19 U/V=20 W=21 X=22 Y=23 Z=24 De seguida, com esta cifra em meu poder, comecei a estudar a simbologia da nota de 1 Dólar e todos seus símbolos illuminati/maçónicos (Olho que Tudo Vê, Pirâmide, Águia/Fénix, o número 13 - 13 listas na bandeira, 13 degraus na pirâmide, 13 estrelas acima da águia, 13 barras no escudo, 13 folhas e 13 bagas no ramo de oliveira, e 13 setas), tentando obter alguma "mensagem" através do estudo dos lemas na nota, usando a Cifra Illuminati. Surpreendentemente, a cifra parece resultar (!!!): * O lema "ANNUIT COEPTIS" tem 13 letras e soma 169 (13x13); * O lema "E PLURIBUS UNUM" tem 13 letras e soma 169 (13x13); * A frase "NOVUS ORDO SECLORUM" soma 229 (2+2+9 = 13). Mais algumas curiosidades: * "One Dollar" [Um Dólar] = 91 (13x7); * "Mason" [Maçon] = 58 (5+8 = 13); * USA" [EUA] = 50 (o número de estados nesse país); * Illuminati = 81 (9x9) = "Phoenix" [Fénix] = "Pyramid" [Pirâmide] = "Triangle" [Triângulo]. OBS: Como um pequeno à-parte, reparem que "Annuit" soma 81 (=Illuminati) e "Coeptis" soma 88 (=Bavaria), e que "Novus Ordo Seclorum" tem 17 letras, tal como "Illuminati Bavaria". Métodos Cabalísticos Gematria Este é um método de comparar a soma total das palavras de um valor específico e comparar a relação entre eles. Por exemplo a gematria de Love (amor) = 44 (2+7+10+25) = “Aum Ha” as duas últimas palavras do Liber Al.O valor de 44 é também um “Solar Hawk”(Falcão Solar) e “Hawk + Lord” (Falcão + Senhor). É também comum a QI o sistema que tanto revela como esconde estas relações. Notariqon Esta é uma outra técnica comum derivando acrônimos das frases. O clássico exemplo no Liber Al é o de ISIS = 56; isto é demonstrado no Liber Al v 22 “since I am Infinite Space and Infinite Star thereof” (“uma vez que eu sou espaço infinito e estrelas infinitas”) Este método pode ser extendido por examinar as primeiras letras de uma frase e um verso e comparando-as com as últimas letras da frase para descobrir suas formas de manifestação. Por exemplo: - “Amor é a lei, amor sob vontade”. (Love is the law, love under will) LITLLUW = 73 = Poder, de onde? ESEWERL = Senhor Guerreiro. Números místicos Esta é a soma de uma dada séries de 1 a uma íntegra significante. Por exemplo, o número místico de sete é vinte e oito (1+2+3+4+5+6+7). Sete é o número do Netzach a sephiroth tradicionalemnte reservada à Vênus. Note que 28 é igual a “Holy” e “Ankh”, os símbolos egípcios de Vênus. Anagrams Estes podem ser achados extensivamente nos textos de Classe A. Por exemplo “Hours” (horas) é um anagrama de Hórus = 45. Arms (braços, exército) é um anagrama de Mars (marte) = 39 etc. Reversão de Números Esta técnica é revelada no primeiro verso do capítulo 3 “Abrahadabra a recompensa de Ra Hoor Khuit” e é usado para encontrar a recompensa do número, i.e., a recompensa de Ra Hoor Khuit = 97 is 79 = Abrahadabra = Heaven. A recompensa de Horus 45 =54 = Snake [cobra] (Aquele que tradicionalmente traz a sabedoria).

domingo, 1 de novembro de 2009

Entre Os Vivos

♠ Isto simplesmente passa pela minha cabeça desde umas duas horas atrás. ♠ Pode ser que saia um lixo, mas acho interessante colocá-lo aqui. ♠ Desde as 18:00 de hoje, passam duas frases pela minha cabeça: "Among The Living" e "Suck Here". ♠ Pode aviso novamente: não considerem se estiver ruim. São apenas insanidades. Ж---Ф---Ф---Ж---Ж---Ф---Ф---Ж---Ж---Ф---Ф---Ж---Ж---Ф---Ф---Ж Entre Os Vivos... Sempre me disseram que eu deveria viver minha vida. Estudar, arranjar um emprego decente, uma[s] boa[s] namorada[s]... E simplesmente viver. Ser mais um numa multidão. Mas, por algum motivo, eu decidi que não conseguiria viver assim. Não consigo ser apenas mais um no mundo. Não consigo ser apenas mais um canalha. Não consigo ser apenas mais um estudante. Não consigo ser apenas mais um trabalhador. Não consigo ser apenas mais um ser vivente. Nunca entendi porque me chamavam de louco. Nunca entendi porque me chamavam de ingênuo. Nunca entendi porque me chamavam de romantico... Nunca entendi o mundo. "Nunca entendi" é realmente o correto. Eu fui um Doutor: sabe de muito, mas não entende nada. E então, eu mudei. Me tornei um tolo Pierrô apaixonado pela pior que poderia haver. Estava acabado, triste, com baixa auto-estima, depressivo. Transbordava tristeza. Aquelas músicas tristes me afetavam. Mas eu havia mudado. E mudei de novo! Li sobre teoria política, aprendi algumas coisas, conversei com gênios, me estressei, me apaixonei, fiz amizades. Não posso dizer o que me tornei. Mas posso dar as características do que sou agora: ♦ Gostamos de usar máscaras, ♦ Gostamos de maquiagens, ♦ Gostamos de respirar o mais puro AR!, ♦ Gostamos de Ler em prosa E poesia ♦ Gostamos de recitar poesias, ♦ Gostamos de encantar pessoas, ♦ Gostamos de fazer encenações, ♦ Gostamos de Querer as coisas mais impossíveis, ♦ Gostamos de Usar simbolos característicos, ♦ Gostamos de nos sentir Sonhadores Idealizadores, ♦ Gostamos de nos sentir deslocados, fora dos padrões, ♦ Gostamos de nos sentir Menos humanos, mais sonhadores, ♦ Nós não estamos vivos, nós não somos humanos, nós não desistimos de conquistar o sonhar! ♦ Nós não nos importanos do que nos chamam, somos diferentes do resto do mundo. ♦ Gostamos de fazer coisas que fazem os outros simplesmente "Suck Here". ♦ Gostamos de sentir que APENAS ESTAMOS ENTRE OS VIVOS! Não pertencemos aos vivos. Não aos deste mundo. ♦ Somos Poetas Insanos, Companheiros, Camaradas, Sonhadores. E vamos nos unir um dia. Para voltar ao nosso lugar de origem. E quando formos, levaremos junto os nossos irmãos opostos, os Pierrôs. Um dia. Ж---Ф---Ф---Ж---Ж---Ф---Ф---Ж---Ж---Ф---Ф---Ж---Ж---Ф---Ф---Ж ♠ São insanidades de uma noite de domingo ditas por uma alma apaixonada e sonhadora. São tolices de um jovem. São apenas excertos extraidos da minha cabeça. Mas são. E só estão entre os vivos. Um dia vão se libertar. Enquanto isto, eu apenas espero. E espero. E espero. E espero. E espero.